segunda-feira, 30 de novembro de 2009

LANÇAMENTOS SEMANA: 30/11/2009




A estreia de "Avatar", da James Cameron, tido como o próximo passo na evolução de efeitos especiais e outros elementos tecnológicos da indústria do cinema, acontece em 18 de dezembro. Porém, o game baseado na obra chega às prateleiras nesta semana, produzido pela Ubisoft.

Para criar o jogo da forma mais fiel possível, Cameron trabalhou bem de perto com a equipe de desenvolvedores e forneceu todo tipo de material. O game de ação expande a aventura e proporciona uma grande infinidade de itens, desde tanques a naves, para que o jogador possa explorar todos os cantos de Pandora e colocar fim ao conflito.

No PC, o simulador de rali "Dirt 2" chega atrasado em relação à versão para consoles, enquanto o Wii recebe "Resident Evil 0", episódio que antecede os incidentes em Raccoon City e que, no console da Nintendo, implementa novidades para os controles.

Confira a lista completa dos jogos que serão lançados nos EUA nos próximos dias:

PC

. Dirt 2
. James Cameron's Avatar: The Game
. Rogue Warrior

DS

. 7 Wonders II
. Alvin & the Chipmunks: The Squeakquel
. Dreamer: Zoo Keeper
. James Cameron's Avatar: The Game
. Might & Magic: Clash of Heroes
. MX vs ATV: Reflex
. Reader Rabbit Kindergarten
. Safecracker

PlayStation 3

. James Cameron's Avatar: The Game
. MX vs ATV: Reflex
. Rogue Warrior

PSP

. MX vs ATV: Reflex

Wii

. Alvin & the Chipmunks: The Squeakquel
. James Cameron's Avatar: The Game
. Rec Room
. Resident Evil 0
. Rogue Trooper
. Storybook Workshop
. Yoga

Xbox 360

. James Cameron's Avatar: The Game
. MX vs ATV: Reflex
. Rogue Warrior

Fonte: Uol Jogos

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

ANALISE: ASSASSIN'S CREED 2 XBOX 360 PS3




Assassin's Creed foi considerado um bom jogo por muitos usuários e também pela mídia especializada de um modo geral. Apesar da boa recepção, o game, que colocava na tela algumas idéias bem interessantes para o gênero, pecava em alguns aspectos mais básicos. Apesar da boa jogabilidade, o título trazia uma variedade reduzida de missões, além de não tirar um proveito muito grande daquilo que propunha, que era colocar o jogador na pele de um habilidoso assassino, capaz de transpor inúmeras barreiras físicas na busca por seus objetivos.

E se o título tivesse acertado mais? Se as missões fossem mais interessantes, os personagens mais carismáticos, os controles mais precisos e o jogo em si mais divertido? As respostas para estas perguntas estão em Assassin's Creed II, sequência do game de ação da Ubisoft que chega no Xbox 360 e PlayStation 3. O título está ainda melhor que o primeiro, corrigindo inúmeros dos problemas apresentados na versão anterior, além de adicionar alguns elementos que acabaram se tornando cruciais para que o título tivesse um desempenho ainda melhor.

Desta vez, o jogador encarna Ezio Auditore da Firenze, um jovem membro da nobreza em uma Florença renascentista. O mote principal do game continua sendo a análise da memória presente no DNA de Desmond, o ''segundo personagem principal'' da trama. Nós decidimos entrar em poucos detalhes sobre os desdobramentos deste fato já que o título faz inúmeras referências ao primeiro e seria uma grande maldade estragar esta ótima história. Porém fica a dica: a trama de Assassin's Creed 2 está bem mais complexa que a apresentada no game anterior, além de oferecer personagens mais carismáticos, como é o caso do próprio Ezio.

Por exemplo, o rapaz não inicia o game como um assassino. Aos poucos ele vai descobrindo mais sobre a sua linhagem e após um acontecimento traumático, decide dar as costas à sua vida normal para tornar-se de vez uma sombra que se esconde nos becos escuros, desaparece no meio da multidão e abate sua vítima com violenta precisão, como uma velha águia. Na verdade a história possui muito mais detalhes, que obviamente não revelaremos, mas que garantem o interesse por parte do jogador por um bom tempo.

Além de trazer uma trama melhor trabalhada, o jogo também se destaca pela grande quantidade de conteúdo presente nesta versão. Como alguns devem saber, Assassin's Creed II é um game de ação em terceira pessoa não linear, isto é, não exige que o jogador execute suas ações em uma ordem pré-determinada. Isso permite que cada um tire o proveito que achar melhor do game, seja cumprindo todas as missões alternativas propostas ao longo da história, seja somente seguindo as principais, dando continuidade a trama.

Um fato interessante presente nesta sequência é que Assassin's Creed II faz inúmeras referências a seu antecessor, sobretudo sobre Altaïr, protagonista do primeiro game. O assassino original deixou para trás não só um forte legado, mas também algumas mensagens codificadas no qual Ezio acaba tendo contato ao longo do game. Estas mensagens possuem não só informações importantes sobre a linhagem dos assassinos, mas também esquemas complexos que demonstram como criar ou reparar equipamentos especiais para a prática dos assassinatos. Infelizmente Ezio acaba demonstrando que não tem o nível de instrução suficiente para decifrar tais códigos, tendo então que buscar ajuda para tal.

Pense bem: época do renascimento, Itália antiga, Florença... isso mesmo, quem acaba ajudando o jovem assassino é o célebre inventor, pintor e pensador Leonardo da Vinci. Com bastante entusiasmo, da Vinci acaba se mostrando bastante solícito em relação aos atos praticados por Ezio, inclusive acobertando alguns de seus crimes. Porque o inventor age assim? Só jogando para descobrir. O fato é que a inclusão de da Vinci no game permitiu aos produtores não só deixarem a história mais completa e profunda, mas também adicionar determinados elementos que influenciam de maneira significante na jogabilidade.

Por exemplo, para a prática do assassinato, Ezio conta com uma espécie de manopla em seu braço que esconde uma poderosa lâmina. Inicialmente ela só faz o básico, mas conforme o jogador encontra novos documentos codificados e os entrega a da Vinci, atualizações desta manopla são disponibilizadas com o tempo. Isso significa que podemos lutar com lâminas duplas, lâminas envenenadas, pistolas escondidas sob o punho do personagem dentre outras invenções que acabam deixando a jogabilidade cada vez mais completa e prazerosa.

Mas como conseguir estes documentos? A exploração do cenário tornou-se um ponto primordial para Assassin's Creed II. Vamos citar o mapa das cidades como exemplo. Inicialmente ele possui informações bastante básicas sobre as localidades à sua volta, mas não necessariamente engloba toda a cidade. Para que ele seja atualizado, é necessário subir em alguns pontos especiais do cenário, marcados no mapa com o ícone de uma águia. Geralmente são pontos altos que permitem a Ezio ter uma grande visualização daquilo que está à sua volta. Entendam este processo como a memorização das localidades na mente do assassino, fato que o permite atualizar o mapa daquela determinada localidade.

Este processo permite não só a expansão do mapa, mas também marca nele a localização de alguns lugares e objetos chave. Os próprios documentos são encontrados por meio deste processo, o que o torna tão importante. Mas a exploração não se resume a isso. Após alguns eventos, Ezio acaba encontrando seu tio Mario – em uma das cenas mais engraçadas do game – que por sua vez possui uma verdadeira fortaleza na vila de Monteriggioni. Um dos objetivos secundários é justamente cuidar para que a vila cresça de maneira próspera, sendo então necessário adquirir novos equipamentos e investir algum dinheiro na construção de novos edifícios e na reforma daquilo que não está funcionando bem.

O resultado deste investimento é visto posteriormente, garantindo ao jogador um fluxo monetário satisfatório para a aquisição de novas armas, armaduras, itens de medicina e outros ''brinquedinhos'' úteis para suas missões. Ainda nesta cidade existe uma espécie de mausoléu escondido, onde é possível ver estátuas de grandes assassinos que deixaram para trás a marca de seu trabalho bem feito. O item mais importante presente neste lugar está muito bem guardado, atrás de uma cela fechada por oito trancas. Trata-se da armadura de Altaïr, que fica disponível ao jogador após explorar catacumbas e conseguir algumas chaves especiais para abrir as tais trancas.

E que tal alguns destrancáveis? Ezio também pode recolher penas espalhadas pelo cenário. Achá-las não é tarefa das mais fáceis, mas a recompensa pela façanha é bem interessante, além de servir de combustível para aqueles que gostam de caçar Achievements/Trophies ou simplesmente gostam de aproveitar seu game até a última gota. Também existe a possibilidade de conseguirmos todos os documentos codificados, que por sua vez são colocados em uma parede, formando um estranho desenho que só fará sentido quando todos os documentos estão juntos.

O fato é que as inúmeras adições feitas na fórmula original do game contribuíram para que Assassin's Creed 2 pudesse se tornar um jogo bem mais completo, mais durável e mais divertido. Como qualquer outro game, ele possui seus problemas. Os controles demandam uma certa prática para funcionarem como deveria, já que às vezes o personagem acaba fazendo movimento que não são bem aqueles que você espera, principalmente na hora de escalar edifícios. O sistema de combate também é aparentemente simples, ficando um pouco mais interessante posteriormente. A impressão que dá é de que o game demora um pouco para engrenar, até mesmo para dar mais espaço ao desenvolvimento do personagem principal e suas origens. Bem, não é tão mal assim.

Assassin's Creed II apresenta uma parte gráfica um pouco dividida. A representação das cidades italianas em pleno período renascentista foi muito bem sucedida. As ruas são bastante fiéis a registros da época, tal como os modelos e suas roupas. Os médicos usam a clássica máscara de gás de madeira, em forma de bico, aquela vista em documentos relacionados à peste negra. Um ponto bacana desta versão é a possibilidade de mudarmos as cores da roupa de Ezio, bastando visitar um tesoureiro e pagar pela tintura desejada. Partes alternativas da armadura também estão disponíveis, e elas vão mudando aos poucos o visual do assassino.

Talvez o que incomode um pouco no game seja a modelagem do rosto dos personagens. Ela foi feita de maneira que os animadores pudessem usar e abusar das mais variadas expressões, dando assim mais vida aos diálogos e facilitando inclusive a sincronia labial. O problema é que os modelos aparentemente possuem uma contagem de polígonos um pouco baixa, o que acabou prejudicando um pouco a representação facial dos modelos. Com o tempo o jogador acaba se acostumando, mas não é uma primeira impressão muito boa.

De resto, tanto em texturas quanto em modelagem e animações, Assassin's Creed II leva a melhor. A ação conta com ciclos de dia e noite, mudando de forma progressiva a iluminação das ruas. O único empecilho talvez seja a velocidade deste ciclo de dia e noite, talvez um pouco rápido demais tornando o efeito irreal. Mas a intenção é o que vale e o resultado final foi bastante satisfatório. Por fim, o design dos cenários! Tudo melhorou consideravelmente e a inclusão das catacumbas deu um ''quê'' de Prince of Persia, oferecendo como desafio calabouços cheios de obstáculos, obrigando o jogador a pensar antes de ir adiante. Muito boa adição.

A parte sonora talvez seja a cereja do bolo. As dublagens estão definitivamente incríveis e muito bem interpretadas. A mistura de italiano com inglês caiu muito bem e dá profundidade ao jogo, além de soar correto levando em conta o que está se passando na tela. Estão disponíveis várias faixas de áudio em diferentes línguas, o que inclui diálogos completamente em italiano. Outra novidade excelente, principalmente para nós, é a presença de legendas nesta versão, algo inexistente no título anterior. Com elas ficou muito mais compreender a história, principalmente com a confusão de línguas que é a mistura do carregado sotaque italiano com a língua inglesa. As músicas são belíssimas e misturam muito bem música italiana com instrumental orquestrado, adicionando um clima extra à jogatina e deixando tudo mais crível e interessante.

Assassin's Creed II é um exemplo de como uma série pode evoluir para melhor. O game possui uma excelente jogabilidade e as novidades introduzidas neste sentido foram muito bem vindas. O jogador explora mais, luta mais e dá maior atenção à história, que por sinal é bem mais interessante, além de contar com personagens carismáticos, sem deixar de lado os eventos do título anterior. Para completar temos uma excelente representação das cidades italianas em seu período renascentista, com direito à ajuda de Leonardo da Vinci e suas invenções revolucionárias. Ótimo para quem curte o estilo e um belo presente para quem virou fã da série.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

LANÇAMENTOS SEMANA: 23/11/2009




Após algumas semanas intensas em termos de lançamentos, os próximos dias revelam certa calmaria nas prateleiras dos Estados Unidos: a novidade mais interessante é a versão para PSP de "Tekken 6". O game de luta da Namco Bandai chega ao portátil com cenários e lutadores inéditos, além de modo multiplayer.

Para PlayStation 3, Wii e Xbox 360, a Konami traz "Karaoke Revolution", cujo acervo abrange 50 novas músicas, dentre elas "I'll Be There" e "ABC", de Jackson 5. Coldplay, Kelly Clarkson, All American Rejects, Incubus e Lady Gaga também marcam presença.

Confira a lista completa dos jogos que serão lançados nos EUA nos próximos dias:

PC

. Twin Sector

DS

. Hello Kitty Party
. Fighting Fantasy
. Reader Rabbit Kindergarten

PlayStation 3

. Karaoke Revolution

PSP

. Tekken 6

Wii

. Karaoke Revolution
. Scene it? Twilight
. Your Shape: Featuring Jenny McCarthy

Xbox 360

. Karaoke Revolution

As datas de lançamento dos jogos citados acima estão sujeitas à alteração. Não há previsão de novidades para PlayStation 2, de acordo com o calendário das principais revendas de jogos norte-americanas.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

ANÁLISE: CALL OF DUTY MODERN WARFARE 2 PC XBOX360 PS3


O grande bicho-papão do ano finalmente está entre nós. "Call of Duty: Modern Warfare 2" é um fenômeno tão grande que muitos dos concorrentes foram adiados para 2010 com medo de serem atropelados. Não é de espantar, afinal, o game é continuação de "Call of Duty 4: Modern Warfare", que vendeu mais de 13 milhões de cópias no mundo e ainda é campeão de popularidade entre fãs de jogos de tiro em primeira pessoa.

Mesmo com alguns deslizes, o jogo cumpre o que promete e justifica todo o barulho ao redor de seu lançamento. O clima de tensão e os tiroteios são sufocantes, especialmente nos modos multiplayer, que deixarão os aficionados do gênero vidrados no monitor.

História rápida

"Modern Warfare 2", assim como outros jogos da série "Call of Duty", consegue dividir bem os aspectos offline e online do jogo, transformando-os praticamente em produtos distintos reunidos em um só pacote. A campanha para um jogador deste novo game ocorre cinco anos depois dos acontecimentos mostrados em "Call of Duty 4: Modern Warfare".
A estrutura do enredo é a mesma de antes e permite que o jogador controle vários protagonistas durante o curso da história, de acordo com os acontecimentos cinematográficos do script. O destaque fica para o sargento Gary "Roach" Sanderson, membro de um comando multinacional antiterrorista batizado de Task Force 141, sob responsabilidade de "Soap" MacTavish, um dos heróis do game anterior. O grupo deve rodar o planeta - inclusive com uma escala no Rio de Janeiro - para tentar deter o avanço de um grupo ultranacionalista russo que pretende invadir os EUA.

É uma história que prende a atenção, mas muitas vezes pelos motivos errados. Embora o pessoal da Infinity Ward tenha uma habilidade ímpar em criar grandes situações de ação e suspense, com direto a pilotagem de snowmobiles e escaladas, a narrativa nunca é seu forte. O roteiro é mal alinhavado em suas idas e vindas, assim como na troca de protagonistas, e isto cria um distanciamento do jogador. Há sempre a sensação de que há elementos no enredo que não são explicados devidamente e que o jogo cria desculpas esfarrapadas para lançar o usuário em cenários diversos ao redor do mundo.

Tal sensação de esvaziamento do enredo piora ao ser constatado que o final chega em apenas algumas horas, acompanhado de discurso belicista juvenil e um bom punhado de diálogos herdados dos piores filmes de ação dos anos 80. Os estágios certamente trazem momentos eletrizantes e inesquecíveis, em especial nos combates na neve e nas favelas, mas tudo ocorre tão rápido, de maneira tão mecânica, que fica aquela sensação de faltar alma ao projeto.
O mais grave, no entanto, é a inclusão de um estágio opcional que exibe o massacre de civis em um aeroporto com participação direta do jogador. Ainda que o desfecho seja relevante para o funcionamento do script, a sequência é dirigida com mão pesada, de maneira exploratória, e cria um dos momentos mais desprezíveis da história do videogame. Certamente "Modern Warfare 2" não precisava disso para fazer sucesso ou ganhar manchetes na mídia.

Multiplayer redentor

Se a campanha principal é conduzida de maneira equivocada, no multiplayer "Modern Warfare 2" mostra todo o seu poder. Há duas ramificações: jogar as chamadas Special Ops de maneira cooperativa ou encarar os vários modos competitivos online.
As Special Ops são missões avulsas inspiradas em passagens da história, mas sem relação com o roteiro. Um jogador pode jogar sozinho ou contar com a ajuda de um amigo, em partida local ou via rede. A performance da dupla é medida no final de cada estágio e é preciso ganhar medalhas para desbloquear novas fases, o que preserva o interesse na modalidade e cria grande dinamismo nas batalhas.

Os modos competitivos são vários e começam com os obrigatórios mata-mata. É preciso ganhar pontos de experiência durante as sessões para subir de ranking e habilitar modos mais interessantes. Há ainda muitas variáveis para tornar as partidas mais profundas e estratégicas, como o sistema de classes, escolha de títulos e bônus específicos que permitem que o usuário chame ataques aéreos ou receba carregamentos de munição. Tudo mais refinado e complexo desde a introdução de tais elementos em "Call of Duty 4: Modern Warfare", além de mais bonito, com melhor performance dos gráficos e balanceamento impecável para um título que acaba de sair do forno.

Tal aspecto é o que mantém a franquia tão popular e, certamente, é o que prenderá a atenção dos jogadores durante os anos que virão. "Modern Warfare 2" em grupo é uma experiência única e viciante, mas nem por isso escapou de polêmicas. A Infinity Ward impôs a limitação de 18 jogadores simultâneos em todas as plataformas e bloqueou do uso de servidores dedicados privados na versão de PC. Assim, usuários brasileiros, por exemplo, devem usar os servidores oficiais do jogo que ficam nos EUA, ganhando um maior atraso na resposta da conexão.
Felizmente, durante nossos testes, as partidas mais recentes aconteceram de maneira bastante satisfatória, sem desconexões e travamentos vistos no dias mais próximos ao lançamento do game. Aliás, a performance do game é impressionante, com uma taxa de animação constante e o forte uso de sistemas de física para tornar a experiência mais realista, tanto nos modos para um ou vários jogadores. Embora pareça haver um salto tecnológico brutal do anterior para este, tudo parece mais rico, refinado e envolvente nos aspectos visuais e sonoros.


"Call of Duty: Modern Warfare 2" é um dos grandes produtos do ano para os fãs de ação ininterrupta. A campanha principal para um jogador é curta e equivocada, mas é rapidamente posta de lado diante do incrível suporte a partidas multiplayer, tanto as cooperativas quanto as competitivas. O game promove o refinamento de um dos melhores títulos de tiro da geração, com mais opções, mais detalhes e maior balanceamento da mecânica, o que garante diversão por anos a fio no modo online, mesmo com a limitação do número de jogadores e o bloqueio a servidores dedicados. Não é um pacote perfeito, mas é suficiente para estampar um sorriso duradouro nos rostos de seus admiradores.

Fonte: Uol Jogos

Este e mais jogos você pode encontrar na loja Alex Games, na Feira dos Importados de Taguatinga Box 353. Tel.: 3032-4059 ligue já e reserve o seu! 

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

LANÇAMENTOS SEMANA: 16/11/2009





À primeira vista, "New Super Mario Bros. Wii" não parece muito diferente dos demais jogos do mascote. De fato o jogo, que chega às lojas nesta semana, mantém a clássica mecânica 2D que consagrou a série, mas inova ao permitir que até quatro pessoas joguem simultaneamente, cooperando para superar as dezenas de fases.

No PlayStation 3 e Xbox 360, "Assassin's Creed" volta à tona em sequência que introduz um novo protagonista, Ezio Auditore de Firenze, um jovem da nobreza italiana. A aventura promete mais variedade e utiliza vários pontos famosos da cidade das gôndolas como referência, entre eles o atelier de Da Vinci, a Basilica di San Marco e Ponte di Rialto.

Completam a semana títulos como "Left 4 Dead 2", que leva uma nova matança de zumbis ao PC e Xbox 360, além de "Volta ao Mundo", o primeiro pacote de expansão para "The Sims 3".

Confira a lista completa dos jogos que serão lançados nos EUA nos próximos dias:

PC

. Left 4 Dead 2
. LEGO Indiana Jones 2: The Adventure Continues
. The Princess and the Frog
. The Sims 3: Volta ao Mundo

DS

. Assassin's Creed II Discovery
. Discovery Kids: Spider Quest
. Foto Frenzy
. Imagine: Artist
. Junior Brain Trainer
. Junior Classic Games
. Kamen Rider Dragon Knight
. LEGO Indiana Jones 2: The Adventure Continues
. Petz Dogz Talent Show
. Petz Hamsterz Superstars
. Planet 51
. The Princess and the Frog

PlayStation 2

. SingStar Latino

PlayStation 3

. Assassin's Creed II
. LEGO Indiana Jones 2: The Adventure Continues
. NCAA Basketball 2010
. Planet 51
. Scene It? Bright Lights! Big Screen!
. SingStar Latino
. Tony Hawk: Ride

PSP

. Assassin's Creed: Bloodlines
. Formula One 2009
. LEGO Indiana Jones 2: The Adventure Continues
. LittleBigPlanet
. Yu-Gi-Oh! 5D's Tag Force 4

Wii

. EA Sports Active: More Workouts
. Formula One 2009
. Jambo! Safari Animal Rescue
. Just Dance
. Kamen Rider Dragon Knight
. LEGO Indiana Jones 2: The Adventure Continues
. Naruto Shippuden Clash Ninja Revolution 3
. New Super Mario Bros. Wii
. Planet 51
. Rec Room
. Resident Evil: Darkside Chronicles
. Scene It? Bright Lights! Big Screen!
. The Princess and the Frog
. Tony Hawk: Ride

Xbox 360

. Assassin's Creed II
. Left 4 Dead 2
. LEGO Indiana Jones 2: The Adventure Continues
. NCAA Basketball 2010
. Planet 51
. Scene It? Bright Lights! Big Screen!
. Stoked: Big Air Edition
. Tony Hawk: Ride

Este e mais jogos você pode encontrar na loja Alex Games, na Feira dos Importados de Taguatinga Box 353. Tel.: 3032-4059 ligue já e reserve o seu!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

ANÁLISE: TRINE PC PS3


"Trine" é um jogo à moda antiga, com ação em 2D de estilo plataforma, que ganhou gráficos modernos e chegou ao PC antes de parar no Playstation 3. O game, vendido por download através da Playstation Network em sua versão para console, funciona no estilo do clássico "The Lost Vikings", em que o jogador deve saber utilizar as habilidades dos três personagens principais para resolver problemas, enfrentar inimigos e chegar ao final dos estágios.

Os três protagonistas vivem em um mundo de fantasia e são presos por um artefato mágico, o que os obriga a trabalhar em conjunto contra sua vontade para livrar a terra de uma terrível ameaça. O cavaleiro funciona como o brutamontes do trio, capaz de usar espada para quebrar elementos do cenário e derrotar inimigos, além de um escudo para se proteger de ataques. O mago é capaz de utilizar magia para manipular itens como pedras, plataformas e contrapesos para criar novas maneiras de atravessar passagens complicadas. Por último há a ladra, possuidora de um arco e flecha e de um gancho, o que permite que ela se pendure em múltiplos pontos do teto para se balançar e chegar a pontos mais difíceis dos mapas.

Quase tão bons quanto vikings

Assim como no velho e bom game da Blizzard estrelado pelos vikings Olaf, Erik e Baleog, é preciso que o jogador controle cada personagem de uma vez para utilizar suas habilidades únicas. A maior diferença é que "Trine" é bem mais relaxado e oferece múltiplas resoluções de problemas, o que evita que usuário fique agarrado em um trecho qualquer. Por outro lado, torna a necessidade de trocar de personagens mais rala, uma vez que a ladra, por exemplo, se mostra tão versátil que pode ser usada na maioria das situações, o que deixa para o mago e o cavaleiro aparições emergenciais.

Mesmo com a falta de equilíbrio no trio, "Trine" consegue cativar com o uso bacana do sistema de física para a criação de puzzles. É preciso lidar com a inércia e o peso dos objetos para quebrar paredes, utilizar plataformas em forma de gangorra e outros objetos de cena. No meio disso ainda há alguns monstros a serem enfrentados e vários itens para colecionar. Se alguém morrer, basta trocar de herói e chegar até um novo checkpoint para ressuscitar o caído, o que nem sempre é confortável dado o tamanho gigantesco dos níveis.

A mecânica fica mais dinâmica quando o multiplayer entra em cena. Até três jogadores podem participar da ação ao mesmo tempo, cada um em controle de um mocinho. Assim, a dinâmica muda totalmente e todos precisam se ajudar para ultrapassar os obstáculos, o que aumenta a dificuldade consideravelmente e torna o game muito mais interessante. A câmera às vezes sabota a diversão por não saber enquadrar direito os três jogadores, mas não derruba o mérito do modo.

No aspecto técnico, "Trine" não faz feio se considerarmos que é um game criado primariamente para distribuição digital. As animações dos heróis são muito bem feitas, com movimentos complexos, e os cenários são tão repletos de detalhes e texturas variadas que às vezes nem dá para saber o que é item e o que é cenário. A qualidade só cai durante os trechos de história, que contam com narrações robóticas e ilustrações pouco marcantes.

"Trine" é um divertido jogo de ação 2D que mistura momentos de ação e resolução de problemas. Na tentativa de ser relaxado na parte de enigmas e evitar que o jogador fique agarrado em certos momentos, há uma falta de equilíbrio entre as três classes de personagens que pode colocar um ou outro em segundo plano. Ainda assim, os níveis longos, com seus muitos segredos e surpresas, conseguem prender o usuário curioso, especialmente se ele estiver acompanhado de amigos.

Fonte: Uol Jogos

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

MAIS BANIMENTOS NA XBOX LIVE


VERSUS DROPS #30

LANÇAMENTOS DA SEMANA: 09/11/2009





PC

. Call of Duty: Modern Warfare 2
. WorldShift

DS

. Call of Duty: Modern Warfare Mobilized
. Chaotic: Shadow Warriors
. Dragon Ball: Attack of the Saiyans
. Dragonology
. Harvest Moon: Sunshine Islands
. Hot Wheels: Battle Force Five
. Jonas
. Junior Brain Trainer
. Junior Classic Games
. Ringling Bros. and Barnum & Bailey Circus
. Petz Nursery
. Phantasy Star Ø
. Spectral Force Genesis
. Style Lab: Jewelry Design
. Style Lab: Makeover
. TMNT: Arcade Attack
. Wedding Dash

PlayStation 2

. Pro Evolution Soccer 2010

PlayStation 3

. Buzz! Quiz World
. Call of Duty: Modern Warfare 2
. Chaotic: Shadow Warriors
. Dragon Ball: Raging Blast

PSP

. Kenka Bancho: Badass Rumble
. Pro Evolution Soccer 2010
. Yu-Gi-Oh! 5D's Tag Force 4

Wii

. Call of Duty: Modern Warfare: Reflex
. Chaotic: Shadow Warriors
. Harvest Moon: Animal Parade
. Hot Wheels: Battle Force Five
. Jambo! Safari Animal Rescue
. NBA 2K10
. Pop'n Music
. Pro Evolution Soccer 2010
. Ringling Bros. Barnum & Bailey Circus
. Rogue Trooper
. Shaun White Snowboarding: World Stage

Xbox 360

. Call of Duty: Modern Warfare 2
. Chaotic: Shadow Warriors
. Dragon Ball: Raging Blast
. Dreamkiller
. Hasbro Family Game Night
. Stoked: Big Air Edition

Este e mais jogos você pode encontrar na loja Alex Games, na Feira dos Importados de Taguatinga Box 353. Tel.: 3032-4059 ligue já e reserve o seu! 

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

VERSUS DROPS #29

ANALISE: TEKKEN 6 XBOX 360 E PS3






Foi na E3 2006, um ano após o Dark Resurrection, que Tekken 6 foi anunciado. Na ocasião, o título causou bastante surpresa por conta de um "teaser" com a apresentação de Jin em um nível de detalhamento impressionante e o dizer "Uma nova realidade se inicia". Não demorou muito, para que fosse confirmado que o vídeo era apenas uma CG, nem mesmo os famosos "target render", ou seja, algo que ainda não era possível produzir no hardware naquele momento, mas que seria muito próximo do produto final. E de fato Tekken 6 sequer chega perto do tal vídeo – na verdade ele está bastante parelho a outro vídeo revelado na mesma época, onde Lili, Jin e Hwoarang lutavam em uma igreja. Felizmente o produto final não decepciona, mesmo aparentando um pouco defasado perante outros títulos de luta do mercado, até mesmo seu "primo", Soulcalibur IV.

Primeiro a sair para uma plataforma de mesa que não da família PlayStation, Tekken 6 é uma versão expandida do arcade Bloodline Rebellion, que traz equilíbrio na gameplay e personagens inéditos. Mais do que isso: provém modos de jogo inéditos nos fliperamas, típicos para quem deseja se aventurar no conforto do seu lar. Como de praxe, o elenco é formado por uma seleta trupe de lutadores, muitos deles velhos conhecidos enquanto outros dão as caras agora. Paul, Law, King, Jack, Nina, Yoshimitsu são alguns que vêm desde os primórdios da série, acompanhados por Armor King, Anna, Hwoarang, Baek, Wang, Julia, Asuka, entre outras figuras das edições seguintes. Quem realmente estreia em Tekken 6 é Leo, Zafira, Miguel e Bob, ao lado de Alisa Boskonovich e Lars de Bloodline Rebellion – no total são 40 personagens, um chefão e alguns segredinhos.

Um dos pontos positivos da série se mantém vivo em Tekken 6 que é a diversificação de personagens, e com isso a de estilos. Há personagens ligeiros, batedores, bons de contra-ataque, especialista com as pernas ou braços, enfim, é difícil o jogador não apreciar mais de um lutador. E dominar as distintas técnicas de ataque e defesa desses combatentes é muito recompensador para o jogador, que sempre poderá variar e refrescar seu repertório.

A gameplay de Tekken 6 praticamente não tem diferença para Tekken 5: Dark Resurrection. Quem espera por uma evolução ou novidade, pode tirar o cavalo da chuva. O título é praticamente o Tekken 5 com ajustes no quesito "timing", alcance de golpes, dano causado, etc. A única diferença visível nesse ponto está no modo Rage, onde o lutador, com a energia perto do fim, tem sua barra piscando, indicando que seus golpes causarão mais impacto. Fora isso, é a mesma base que já vem de longa data.

São quatro botões de ataque, um para cada membro do corpo (soco e chute, esquerdo e direito) e as variações com esses botões ou o aperto simultâneo de dois executa agarrões, golpes diferentes, indefensáveis, contra-ataques e muito mais. O sistema de combate do jogo é bastante rápido, mas oferece tempo para os jogadores preverem o ataque do oponente, podendo contra-atacar de acordo. As esquivas são úteis para levar o combate a outro plano e oferecer a chance para o ataque contra uma guarda aberta. Correr ou retrair (toques para frente e para trás) são movimentos que incrementam um pouco mais a gama de opções. Fãs de longa data da série não terão nenhuma dificuldade em realizar seu velho repertório de golpes. A única dificuldade pode ser na diferença do controle, caso você venha da família PlayStation e esteja com a versão Xbox 360 – mas é uma mera questão de costume.

Diferente do que muitos pensam, Tekken 6 não é um mero "smash button", ou seja, ganha quem aperta mais vezes os botões de ataque. Isso até pode acontecer entre dois novatos, visto que o sistema possui um manuseio tão fácil que é ridículo executar diversos dos golpes de cada lutador. Mas quem domina as técnicas e o timing para esquivar, contra-atacar, realizar o ukemi (se levantando rapidamente do chão) e até mesmo usa a parede a seu favor terá severas vantagens, e dificilmente será sobrepujado. Existe sim estratégia, e este novo título amplia ainda mais essa regra, oferecendo mais equilíbrio entre os lutadores.

Visualmente, Tekken 6 não brilha como um diamante, mas já está do nível de uma esmeralda. Durante as primeiras mostras do jogo, tivemos a errônea impressão de que esta versão era apenas um pouco melhor que T5DR, mas não demorou muito para percebermos o erro crasso. Este novo título está muito mais detalhado e definido em ambas as plataformas (PS3, Xbox 360) e representa uma evolução de verdade para Dark Resurrection, afinal este era apenas um arcade redimensionado para 1080p. Os modelos estão mais naturais, há mais efeitos na tela – como um de "blur" (borrar) que torna a animação dos personagens mais atraente e crível – e a iluminação praticamente não se compara. Os movimentos dos lutadores foram bem trabalhados e estão mais suaves, coerentes, e se encaixam com muita perfeição. Nossa única reclamação, bem antiga por sinal, fica por conta dos erros de colisão presentes nos personagens maiores. Bob e Panda, por exemplo, não oferecem resistência em suas transponíveis barrigas e quando são agarrados eles tendem a atravessar e a serem visivelmente atravessados por braços, cabeças e pernas. Quando eles estão no chão é a mesma coisa – Azazel então, nem se fala.

Pela primeira vez na série, os cenários apresentam expansões, e quando a luta atinge um ponto específico na arena, esta se quebra e outra área surge. Aliás, demorou bastante para a Namco resolver adotar essa característica tão comum em jogos de luta até da outra geração (DOA2 que o diga). Há pelo menos 16 cenários no jogo, divididos entre abertos e fechados. Os limitados possuem paredes, grades e qualquer objeto que pode ser usados para os jogadores aplicarem mais combos, jogando seu oponente contra os mesmos. Desde as reclamações que surgiram na época do Tekken 4, a Namco trabalhou para melhorar esse aspecto e torná-lo menos apelativo.

Em Tekken 6 há arenas diversas, cada uma com características bem distintas. Na fase de Ásia, temos uma luta em um campo enlameado repleto de porcos (que voam com os ataques dos lutadores), enquanto se pode apreciar uma bela paisagem dentro de uma abóboda em outra arena. Neve que se abre conforme os lutadores passam é um aspecto de outro cenário. Enfim, as fases, assim como boa parte do jogo, estão bastante de acordo com o visto na série, algumas realistas críveis, outras totalmente non-sense e nem sempre "verossímeis".

Tekken 6 oferece uma gama de modos de jogo. Além do tradicional arcade, que simula o que os jogadores encontram nas máquinas, os usuários podem conferir o Scenario, exclusivo da versão doméstica. É uma modalidade com andamento e história bastante semelhante ao Tekken Force visto em edições anteriores, mas com suas particularidades. A história é passável e bem simplória, assim como os modelos, que apresentam um "downgrade" com relação aos encontrados no resto do jogo. O funcionamento é típico do gênero "anda e bate", exceto que o andamento pode ser vertical, horizontal, diagonal, dependendo de como estiver pré-definido, pois a câmera é imutável. Isso acaba gerando um problema em certos momentos: como só podemos andar em algumas direções (e não em 360º) quando não há inimigos, nem sempre é possível traçar uma linha reta para onde se quer ir, e será preciso ziguezaguear pelo caminho. Aqui, os jogadores enfrentarão uma série de inimigos iguais e enfadonhos até chegar a um boss (lutadores do próprio Tekken 6), sempre ajudados pela robozinha Alisa, e as batalhas são com movimentação livre pelo cenário. A quantidade de golpes também é extremamente limitada, independente do lutador escolhido – há soco e chute, um agarrão e poucos combos.

Para incentivar os jogadores, o Scenario traz muitas vantagens, principalmente para quem deseja customizar seus lutadores favoritos. Roupas diversas e centenas de acessórios como calçados, meias, óculos, asas, capas, espadas, etc., podem ser adquiridos de forma mais rápida aqui. Esses acessórios não só modificam a aparência dos personagens nesse modo história, mas também lhes conferem mais defesa, ataque, mais chance de adquirir itens, golpes com elementos (fogo, gelo) e muito mais – no resto do jogo a mudança é apenas visual. As duas versões pré-existentes dos lutadores podem ser alteradas ao bel prazer do jogador, sendo que a terceira (disponível apenas para alguns personagens) não pode ser alterada.

Outra vantagem do Scenario está na fase chamada Arena onde se pode usar qualquer lutador habilitado neste modo e enfrentar três oponentes até concluir com a luta contra Azazel e o eventual encerramento daquele personagem. É um atalho e tanto com relação ao arcade.

Ainda sobre opções para um jogador, o game oferece os tradicionais e auto-explicativos Time Attack, Survival e, ausente de Dark Resurrection, Practice, onde se pode até mesmo aprender sequências devastadoras, daquelas que os jogadores fazem vídeos e colocam na Internet. Ghost Battle, uma curiosa adição, permite que os jogadores enfrentem vários personagens controlados pela CPU de ranking e dificuldade distintos. No final de combate, o jogador recebe sua recompensa em dinheiro e a chance de escolher entre três oponentes diferentes para a próxima luta. Assim como em Tekken 5, seu personagem avança dentro do sistema kyu-dan, começando como estudante e ganhando status de mestre, respectivamente.

Há também Team Battle, onde dois jogadores selecionam oito lutadores – uma forma extra e interessante de competição. Mas não seria um autêntico game de pancadaria se não tivesse modos multiplayer, e isso Tekken 6 tem de sobra.

Além do versus padrão um contra um, o título da Namco vem armado com um componente online, onde se pode participar de lutas com ou sem ranking, com direito a leaderboard. Os lags em ambos os títulos são bastante sutis, e não atrapalham o bom andamento do jogo.

Mesmo com tantas qualidades, Tekken 6 também tem suas imperfeições. Além do já criticado modo Scenario, o título tem visíveis problemas com carregamento de modelos e cenário, tanto online quanto offline. Nem mesmo a versão PS3 se beneficia com a instalação 4GB opcional. Esses carregamentos não chegam a atrapalhar o jogo, mas é um visível os segundos de demora.

Tekken 6, como de costume na série, pouco evolui com relação ao game anterior, mas traz sensíveis melhorias na parte visual, principalmente com a implementação de efeitos visuais que o tornam mais moderno e a par com os padrões de hoje. Com 40 lutadores distintos para se escolher, o título não fica devendo nada a seus antecessores e rivais, e ainda traz uma série de modos de jogo, sistema de customização de personagens, e a gameplay consagrada. E o componente online só garante um desafio inacabável para todos que curtem os embates típicos de um autêntico Tekken. 


Fonte: Finalboss

ANALISE: FORZA MOTOSPORT 3 XBOX 360






A briga pelo melhor simulador automobilístico é ferrenha no mundo dos games. Enquanto um tenta oferecer gráficos de ponta e customização, outro aposta no número de conteúdo e interação entre usuários. No fim das contas a realidade é só uma: o vencedor é aquele que consegue divertir o jogador, não o que tem mais o fator X ou Y. Isso porque é um pouco difícil adicionar inovação a algo tão clássico como as corridas de automóveis em circuitos fechados. Neste caso, a melhor maneira de agradar o jogador é oferecer um título com várias opções diferentes e uma jogabilidade agradável e viciante.

Pois os donos do Xbox 360 podem comemorar neste sentido. Forza Motorsport 3 é um título que conta com muito de tudo. São vários veículos disponíveis, além de um número considerável de circuitos, tudo isso embalado em um game que chama atenção pelo seu acabamento, boa jogabilidade e belo visual. Além disso, o game traz a atualização de alguns recursos presentes em sua última versão, tornando ainda melhor aquilo que já era considerado bom pela grande maioria dos jogadores.

Para quem não conhece a série, "Forza Motorsport" é um título de corrida cuja premissa é permitir que o jogador participe de eventos automobilísticos, fazendo uso de diversos carros. Eles são divididos por classes distintas, onde cada uma engloba características como velocidade, peso, dentre outros fatores que influenciam diretamente em sua atuação durante as corridas. Ao participar dos eventos promovidos pelo game, o jogador tem acesso a um número cada vez maior de veículos, além de contar com a possibilidade de modificar sua estrutura original, fazendo diversos ''tunings'' e melhoramentos e ganhando assim mais potência e eficiência na pista.

A jogabilidade do game continua muito boa. Logo no início surge a pergunta: que tipo de jogador você é? Caso a resposta seja ''sou apenas um jogador casual'', então o game se adaptará automaticamente para esta premissa, equilibrando melhor a dificuldade, além de seus sistemas de assistência no controle. Se você optar por responder que é um jogador mais dedicado, então o título automaticamente se tornará mais complexo e difícil, exigindo um nível de habilidade maior nos controles. O fato é que sempre será possível alterar ainda mais as opções relacionadas à jogabilidade e também à dificuldade do game, permitindo, assim, que o jogador extraia exatamente aquilo que espera do jogo, fazendo-o atender melhor às suas expectativas.

Agora, se você é daqueles que coloca a simulação acima de qualquer coisa, prepare-se para um dos games de corrida mais desafiadores já criados nos consoles. O título realmente conta com um nível de simulação bem interessante, levando em conta até mesmo os mínimos detalhes presentes em seu veículo, como peso, altura e torque, dentre inúmeras outros fatores. De fato, o número de customização presente em Forza Motorsport 3 é bastante elevado, possuindo inclusive algumas opções que não podem ser consideradas intuitivas, já que só fazem real sentido para os mais entendidos em automobilismo.

O game também conta com um sistema de telemetria em tempo real que mostra na tela dados como aceleração, desempenho de cada roda durante a corrida, e gráficos com dados importantes para os mais aficionados por carros. Isso dá margem a minuciosas pesquisas sobre como o seu carro reage a cada tipo de alteração feira em sua estrutura. Este sistema está disponível tanto durante os replays quanto durante as próprias corridas, funcionando como uma espécie de ''log'' do seu desempenho na pista. Um prato cheio para quem realmente curte o esporte e gostaria de uma experiência um pouco mais completa neste sentido.

Isso quer dizer que os leigos não terão a menos chance de melhorar seus carros? Felizmente a resposta é não. Apesar das informações não serem exatamente intuitivas, a interface do game é, e isso acaba facilitando as coisas. O que acontece é que para cada modificação feita, um feedback em tempo real visualizado, mostrando ao jogador que tipo de influência aquela alteração fará no desempenho do seu veículo. Além disso, o título conta ainda com um eficiente sistema de benchmark, onde é possível ver dados como velocidade e aceleração em uma simples tabela, sem a necessidade de entrarmos em uma corrida só para que estes dados possam ser visualizados.

Existe ainda um último recurso no auxílio de uma modificação mais eficiente da estrutura de seus carros. O jogador conta com a opção de Quick Update, que automaticamente leva em conta o seu estilo de jogo e o atual hardware do seu carro. Ele avalia todas estas condições e sugere o melhor upgrade possível, tornando tudo mais rápido e fácil. Você sequer precisa saber o que significa torque, cavalos de força, diferencial, balanceamento e outros termos que podem não fazer muito sentido para quem só quer se divertir com um bom jogo de corrida. Você simplesmente clica na opção, observa quão melhor estará o seu carro e paga o preço por este serviço. Simples, rápido e eficaz.

Para facilitar ainda mais as coisas, tanto para os mais experientes quanto para os novatos, é possível guardar configurações específicas dentro do HD do console. Isso permite que o jogador possa fazer alterações específicas em seus carros para cada uma das pistas disponíveis no game, mudando tudo com o alcance de um botão. Este é um recurso considerado hoje obrigatório, já que os jogos estão cada vez mais realistas e fazem uso de mínimos detalhes, como é o caso de Forza 3.

Outra novidade que tem objetivo de deixar as coisas menos difíceis para os novatos é o novo sistema de rewind do game. Assim como visto em "Grid" e "Dirt 2", "Forza 3" permite que os jogadores revejam seus movimentos que não deram certo simplesmente voltando no tempo. Não conseguiu pegar a tangente daquela curva ou viu que tentar fechar seu adversário não foi uma boa idéia? Volte no tempo e tente novamente. O problema é que, diferente dos jogos da EA, este recurso está disponível infinitamente. Você pode voltar o quanto quiser e na hora que quiser durante as corridas.

Neste caso fica a pergunta: para onde vai o desafio do game? Talvez o mais agravante esteja no fato de que o game não impõe um limite para o uso do tal recurso. Mas veja bem, estamos falando de algo totalmente opcional. Quem decide se ele será ou não utilizado é o próprio jogador, não é uma imposição. Desta forma, aquele que fizer uso do rewind mesmo no nível de dificuldade mais alto, só o fará quando realmente sentir esta necessidade, seja lá qual for o motivo. Afinal, o objetivo final dos games é divertir, não importa como você consiga isso, e neste caso o recurso acaba servindo para aproximar aqueles que gostariam de uma experiência um pouco mais maleável, e não impossível.

O andamento do título é totalmente baseado na opção Season Play. Por meio dela o jogador tem acesso a um calendário, onde é possível agendar sua participação nos próximos eventos disponíveis neste modo. A interface é bastante organizada, de maneira que você tenha uma noção clara do progresso do jogo em relação aos eventos daquele ano. Assim como os carros, os eventos também são divididos por classes. Esta é a premissa mais básica para que o jogador tenha um objetivo sólido no game: conseguir novos carros, cada um mais potente que o outro. É claro que, potência e eficiência são fatores que custam caro no mundo real, e aqui a coisa não é diferente.

São muitos eventos disponíveis, e no final de cada mês da agenda, o jogador é convidado a participar de uma competição contra os melhores corredores de uma determinada classe. Estas corridas representam a verdadeira fonte de renda do jogador e é muito importante que sua participação nelas seja sempre a melhor possível. Existe ainda outro sistema que influencia diretamente a sua evolução dentro do jogo. Trata-se do sistema de níveis do piloto e dos carros. Conforme você participa e ganha as provas, seu nível vai aumentando de acordo com a experiência adquirida. Isso permite que você ganhe o respeito de algumas marcas, contando como presente novos carros e o direito de ingressar em outros tipos de prova.

O ranking dos carros funciona de uma forma um pouco diferente. Quanto mais você corre com um carro, maior é a visibilidade da marca dele. Isso significa que quando você evolui o nível daquele carro, na verdade está ''ganhando pontos'' com aquela determinada montadora. Este plano de fidelidade tem as suas vantagens. Quanto maior o nível alcançado, melhores são as promoções na hora de adquirir um novo bólido, além de aumentar a chance de receber prêmios neste sentido. Isso torna as coisas um pouco melhores para quem prefere determinada marca e como o jogo possui um número bem extenso de montadoras e veículos, o número de opções disponíveis é bem interessante.

Vamos falar agora de uma das grandes vedetes da série: o suporte online. Como já era de se esperar, a Turn 10 não dormiu no ponto e lançou um game bastante completo neste quesito. É possível fazer praticamente tudo aquilo que se espera de um game de corrida junto com seus amigos, por meio da Xbox Live. Partidas simples, mini-campeonatos, troca de arquivos, enfim, o suficiente para que a comunidade que gira em torno do game possa viver com saúde de sobra até a chegada da próxima versão da série.

Além do excelente suporte em relação às partidas, todas sem lag e com inúmeras opções de customização, Forza Motorsport 3 inaugura o canal Storefront, uma espécie de portal de compartilhamento para quem curte o jogo. Ali é possível comprar e vender praticamente tudo que é encontrado no game. Está procurando uma boa regulagem para o carro que acabou de conseguir? É só buscar. E que tal vender aquele esquema de stencils e adesivos que tanto te deu trabalho para criar? Também é possível. Todas as transações são efetuadas usando a própria moeda do game, os Credits, dando assim um novo sentido para o dinheiro que você adquire durante as partidas. Uma maneira inteligente de manter o interesse na comunidade online e de incentivar aos jogadores a criação de novo conteúdo para o game, aumentando drasticamente sua longevidade online.

Forza Motorsport 3 obteve uma melhora gráfica bastante perceptível desde a sua segunda versão. A primeira coisa que chama a atenção são os 60fps constantes durante as corridas. Esta era uma das maiores reclamações em relação aos títulos anteriores e a resolução deste problema tornou a jogabilidade bastante fluída. Isso permitiu inclusive que o game pudesse ter uma sensação de velocidade um pouco mais real. Dependendo do carro, é possível sentir as nuances de aceleração na pista, além de ter uma maior noção do quão rápido estamos antes de entrar em uma curva, ou de prever algum tipo de batida em meio à ultrapassagens e cortes durante uma corrida.

Os cenários são belos e contam com uma iluminação bem realista. Efeitos de luz e sombra foram muito bem implementados, ainda mais se levarmos em conta que tudo isso foi feito sem que a taxa de quadros fosse comprometida. Apesar disso, vale lembrar que durante as corridas o número de efeitos é menor do que nos replays. Não é a toa que ao rever suas ações, surja a impressão de que tudo está um pouco mais belo. Como conseqüência, a taxa de quadros cai bastante durante os replays. Como se trata de um momento não interativo, o sacrifício em FPS por um visual melhor até que vale a pena.

Os menus chamam a atenção pela sua simplicidade e funcionalidade. Tudo é bem "clean" e sem maiores rodeios. O jogador sabe de cara o que cada opção faz e isso torna a navegação mais prazerosa. Como citamos anteriormente, o sistema de tuning acaba sendo beneficiado por isso, tornando aquilo que seria uma tarefa chata e altamente técnica em algo de fácil entendimento, graças a textos explicativos e gráficos que mostram em tempo real a conseqüência de suas mudanças.

E para aqueles que gostam de correr ouvindo uma boa música, saibam que Forza 3 os reserva uma ótima trilha sonora. São músicas de vários gêneros, indo do House ao Rock, mas sempre combinando perfeitamente com a proposta do game. É claro, ainda existe a possibilidade de montarmos nossa própria trilha sonora, usando as músicas que estão gravadas no HD do console, mas já de antemão adiantamos que as composições presentes no game são bem interessantes e cumprem seu papel.

Os efeitos sonoros não ficam para trás. Assim como nos games anteriores, a Turn 10 teve todo um cuidado especial com esta parte. Isso significa que cada carro presente no game teve seu ''ronco'' gravado de um original, fato que garante um realismo bem bacana ao game. As variações sonoras que acontecem naturalmente com o ambiente também seguem esta linha de realismo. O som dentro de um túnel é projetado de uma maneira, enquanto o ronco dos carros adversários são ouvidos de uma forma diferente de acordo com a distância e velocidade. Pequenos detalhes que fazem a diferença e mostram o esmero dos produtores.

Os donos do Xbox 360 podem comemorar. Forza Motorsport 3 cumpre todas as exigências para um excelente jogo de corrida. A jogabilidade é balanceada e o nível de dificuldade totalmente configurável. O número de carros e pistas surpreende e certamente dará trabalho aos perfeccionistas que gostam de destravar tudo dentro de um game. Some a isso tudo um ótimo suporte online, gráficos de primeira e som em alta definição e terá em mãos um dos melhores simuladores automobilísticos lançados até agora no mercado de consoles.

Fonte: Finalboos

terça-feira, 3 de novembro de 2009

LANÇAMENTOS DA SEMANA: 02/11/2009




PC

. Dragon Age Origins
. Painkiller Resurrection
. Star Wars The Force Unleashed: Ultimate Sith Edition

DS

. A Christmas Carol
. Agatha Christie: ABC Murders
. Band Hero
. COP: The Recruit
. Dora the Explorer: Dora Puppy Playtime
. Imagine: Babyz Fashion
. My Baby First Steps
. Need for Speed: Nitro
. Ni Hao, Kai-Lan: New Year's Celebration
. Rabbids Go Home
. LEGO Rock Band
. Star Wars Battlefront: Elite Squadron
. Style Savvy
. Wire Way

PlayStation 2

. Band Hero
. Jak and Daxter: The Lost Frontier

PlayStation 3

. Band Hero
. Dragon Age: Origins
. LEGO Rock Band
. Pro Evolution Soccer 2010

PSP

. Jak and Daxter: The Lost Frontier
. Star Wars Battlefront: Elite Squad

Wii

. Academy of Champions: Soccer
. Band Hero
. Buck Fever
. Dora the Explorer: Dora Saves the Crystal Kingdom
. Dance Dance Revolution: Disney Grooves
. Food Network: Cook or Be Cooked
. Hooked Again
. LEGO Rock Band
. My Baby First Steps
. Need for Speed: Nitro
. Rabbids Go Home
. Ultimate Party Challenge
. Yoga for Wii
. We Cheer 2
. We Wish You A Merry Christmas

Xbox 360

. Band Hero
. Dragon Age: Origins
. Dreamkiller
. LEGO Rock Band
. Pro Evolution Soccer 2010

Este e mais jogos você pode encontrar na loja Alex Games, na Feira dos Importados de Taguatinga Box 353. Tel.: 3032-4059 ligue já e reserve o seu!

domingo, 1 de novembro de 2009

VIDEO-ANÁLISE: BRUTAL LEGENDS



Fonte: Uol Jogos



Este e mais jogos você pode encontrar na loja Alex Games, na Feira dos Importados de Taguatinga Box 353. Tel.: 3032-4059 ligue já e reserve o seu!

ANALISE: SOUL CALIBUR: BROKEN DESTINY PSP

Ainda que poucos, os títulos de luta do PSP apresentam um alto grau de qualidade. Séries consagradas já debutaram no portátil, como "Street Fighter", "Tekken" e "Mortal Kombat" e chega agora a vez de "Soul Calibur" com este "Broken Destiny", que marca também a primeira versão da franquia para um videogame de bolso.

Baseado no recente "SoulCalibur IV", de PlayStation 3 e Xbox 360, o game impressiona por conseguir reproduzir bem a detalhada mecânica e apresentar um visual impressionante e fluido. Contudo, apesar do sistema de luta presrevado, a precariedade dos modos de jogo é tanta que desaponta.





Bonito, mas limitado

Aqui não existe um modo história tradicional, como nas outras versões. Em troca temos o Gauntlet, no qual deve-se encarar uma série de pequenos desafios de alguns segundos. Os personagens até contam com enredos, mas são todas histórias cômicas que não fazem parte da cronologia oficial. Fãs puristas podem se irritar, mas não deixa de ser uma abordagem interessante que permite ver os sérios heróis e vilões de "Soul Calibur" em situações inusitadas.

Fora ele há opções de partidas rápidas contra o computador ou então disputas contra amigos. Infelizmente, o versus pode ser disputado apenas em rede local - nada de partidas online - tirando muito do apelo e versatilidade da modalidade.


O grande atrativo e diferencial mesmo de "Broken Destiny" fica para a presença de Kratos, o herói espartano mal encarado da série "God of War", como um lutador jogável. O careca é versátil e exibe um amplo leque de golpes, muitos baseados em movimentos do personagem nas aventuras anteriores, aparecendo assim poderes como as asas de Ícaro e Poseidon's Rage.

Por fim, há também uma versão do editor de personagens, mais uma vez detalhado e cheio de possibilidades - ainda que alguns guerreiros não possam ser tão modificados, provavelmente por conta de questões de licença e direitos autorais, como é o caso do próprio Kratos.

Os controles, em contrapartida, ostentam toda a complexidade vista nos consoles maiores. De fato, valem até as mesmas combinações de "SoulCalibur IV" aqui. A parte visual acompanha de forma extremamente eficiente, com taxa de quadros suave e constante e um visual detalhadíssimo, como pouco se vê no PSP. Os efeitos de luz não se destacam, mas a modelagem dos personagens impressiona em conjunto com um decente trabalho nas texturas. A parte sonora joga seguro e não se compromete, reutilizando boa parte do material de "SC IV", tanto em vozes quanto em músicas.

"Soulcalibur: Broken Destiny" impressiona demais por conseguir reproduzir de forma fiel o visual deslumbrante e o complexo sistema de batalha estabelecidos em "SoulCalibur IV". Contudo, a ausência de um modo de história mais robusto e falta de partidas online limitam imensamente o potencial do game, tornando-o diversão plena para poucos.