quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Venha você tambem para o Habbo Hotel



No Habbo Hotel, você cria seu Avatar, pode interagir com seus amigos, fazer novas amizades. Personalizar seu personagem, seu quarto. Sair, se divertir, conhecer pessoas que gostam do que voce gosta, nesse mundo de possibilidades virtual.
E a sua loja Alex Games, agora conta com os cartões Habbo, que voce pode adiquirir para trocar por itens do jogo.
O que voce esta esperando, venha logo para este mundo de possibilidades.
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ALIEN BREED EVOLUTION: EPISODE 1 XBOX360




Apesar de relativamente nova – pelo menos se compararmos com outras mídias, como o cinema - a indústria dos games segue alguns ciclos. O avanço tecnológico dos videogames é rápido o suficiente para que recriações de jogos mais antigos com uma apresentação geral mais bacana apareçam em questão de anos. Afinal de contas, quem não lembra daquelas ilustrações bacanas nas capas do Atari, e a óbvia e total disparidade entre aquilo e o que se via na tela? Pois é. Enquanto algumas companhias têm lançado novos jogos inspirados pelo estilo retrô (até mesmo para séries novas!), outras veteranas aproveitam um pouquinho do seu histórico para revisitá-las – e por que não apresentá-las a uma nova geração de jogadores? O Team 17 é um destes estúdios, trazendo à Xbox Live Arcade Alien Breed Evolution, o primeiro de três volumes do remake do clássico da era Amiga. O jogo está previsto para a PSN e PC ainda neste ano.

A trama deste jogo de ficção científica é ambientada em Leopold, uma enorme nave espacial que colide com outra no espaço, provocando sérias avarias em ambas. O jogador controla Conrad, que está encarregado de ver a gravidade do dano, notificar a quantidade de feridos, todo este protocolo. Mas, como desgraça pouca é bobagem... além da quebradeira, incêndios e afins, uma infestação alienígena presente na segunda nave se alastra para Leopold. Não precisa dizer muito, não é? Hora de pegar em armas, se virar para conseguir mais munição e recursos e resolver esta roubada no espaço sideral. O jogo oferece uma boa experiência fechada, mas tenha certeza do inevitável gancho para o próximo capítulo em seu final...

O jogo original tinha câmera vista de cima e lembrava tantos outros games da época, como Alien Syndrome (só para nos atermos a um do mesmo tema). Já esta nova versão traz esta experiência para 3D, usando uma alavanca analógica para mover Conrad e a outra para mirar. Já conseguimos imaginar alguns jogadores reclamando coisas do tipo "ah, então é apenas mais um jogo de tiro com dois analógicos". Felizmente, não é bem assim: os gatilhos do controle servem para disparar a arma escolhida (e há uma boa variedade, sendo que só a pistola tem munição ilimitada) e usar itens, que vão de kits médicos a granadas de fragmentação e de efeito moral. A seleção destes todos é feita com o direcional digital.

Outros elementos também dão uma variedade maior e melhor no jogo. Um deles é o botão de correr, que pode ser usado até que seu personagem canse. Isto mesmo: não dá para sair correndo para sempre, em algum momento Conrad vai se mexer mais lentamente. Ah, sim: se o personagem estiver com pouca energia, ele se moverá mancando até que se faça uso de um kit de primeiros socorros. Durante a aventura, Conrad será guiado por Mia, que indicará no mapa qual o próximo lugar que deve ser visitado, e isto fica marcado em um minimapa na tela – que também marca se existem inimigos nas adjacências. Viu ''blips'' vermelhos? Prepare seu gatilho.

Como o jogo é ambientado em uma nave avariada, é esperado que muitas áreas estejam com focos de incêndio, vazamentos de gases nocivos ao homem, panes elétricas e por aí vai. Daí cabe ao jogador seguir as ordens de MIA e mexer em terminais de computador para contornar os problemas apresentados: este é outro elemento que dá uma variedade a mais, pois cada interação destas tem um medidor de tempo que requer do jogador manter o botão A pressionado até que se complete. Agora, tente fazer isto com limites de tempo como "faça isto em tantos segundos ou morra sufocado" e alienígenas pulando em você – o que interrompe o processo.

Os inimigos deste jogo são, em princípio, parecidos entre si – mas à medida que Conrad avança pela nave, novos tipos aparecem, indo dos menores e numeroros aos maiores. Além de armas e explosivos, também é possível dar coronhadas, que matarão as unidades menores e afastarão as grandes... e mais pra frente na aventura, alguns aliens têm carapaças que devem ser quebradas com golpes de proximidade, para então serem abatidos a bala / laser / granada / sua arma favorita. Não é um combate descerebrado no esquema "atire em tudo o que se mexe". Claro, isto acontece, mas jogadores dispostos a seguirem o estilo "Smash TV" encontrarão a morte várias vezes e mais cedo do que gostariam.

Na mesma onda de System Shock (e copiado em tantos outros, como Doom 3, Metroid Prime e BioShock), o jogo tem PDAs escondidos pelo cenário contando elementos extras da trama, descrições dos inimigos (e sugestões de como se livrar deles) e por aí vai – além de itens escondidos da corporação Intex. Além da campanha principal no single-player (com cinco grandes fases), o jogo também oferece um modo freeplay nas fases já destrancadas – valendo aí a competição nas tabelas de recorde online - modo cooperativo para dois jogadores no mesmo sistema ou via Xbox Live em três fases. E como já é tradição, um bocado de Achievements.

Usando o Unreal Engine 3, o jogo tem uma boa apresentação visual, indo dos efeitos de ambiente (fogo, água, fumaça), de física (caixotes, latas e afins caem e rolam pelo cenário) aos detalhes, como as roupas diferentes do herói em momentos da trama. Os estágios são um tanto típicos de jogo sci-fi, mas é possível notar diferenças entre as duas naves onde a trama acontece. O bom uso de claro e escuro funciona, pois alterna a claridade dos elementos do cenário com a escuridão das áreas mais afetadas pelas avarias. Isto tudo soma bastante ao clima de tensão - seu radar com vários bips vermelhos e você nem sempre dá conta de quem são os inimigos em volta.

A câmera do jogo é controlável – pressionar o RB e LB a giram em 45 graus para cada lado – mas em algumas sequências é dinâmica, como na fuga de um alienígena que parte como um touro para cima de Conrad, e é garantia de morte se ele te alcança. A lanterna acoplada ao cano da arma escolhida também dá um clima a mais, e detalhes como o facho de luz se comportar com realismo – isto é, se o jogador apertar o botão de recarga e Conrad levanta a arma para isto, o facho vai junto, e você está no escuro por alguns instantes – só somam ao clima de tensão.

Além dos comentários aqui e ali, a história do jogo é contada em pequenas intermissões em quadrinhos apresentada entre os episódios, cujo traço lembra HQs europeias em preto e branco (mas tudo com um tom azulado, tal qual os menus e a interface do jogo).

As músicas do jogo também funcionam muito bem, alternando momentos de calmaria e temas de ação. A trilha sonora dinâmica, como temas de ação quando surgem os aliens, dão o senso certeiro de urgência e tudo mais. Assim como os gráficos, o som guarda suas atenções aos detalhes, como o som abafado quando no vácuo do espaço. Os efeitos sonoros também são adequados, e às vezes dá para reconhecer que tipo de alienígena está vindo só pela sua "voz" (o que pode ser útil mais pra frente na aventura). Por fim, a dublagem - ouvida em sua maioria durante as intermissões - faz seu trabalho direitinho e sem exageros.

Agora chegou aquele momento ruim da análise... os problemas. É provável que o mais óbvio de todos seja sua dificuldade inconstante; sinceramente, não dá para saber se é um incentivo para que o jogador não saia atirando para tudo que é lado e conserve munição, ou desequilíbrio mesmo. Alguns finais de fase no meio da aventura são mais difíceis do que as mesmas em capítulos mais avançados. Outro elemento que pesa nisto, mesmo que indiretamente, é o espaçamento entre os save points; estes têm potencial para dar nos nervos em fases mais adiantadas. Outro aspecto que poderia melhorar é o sistema de seleção de armas e itens; no calor da batalha, dá para se confundir quanto a qual eixo do direcional serve para trocar o quê – tipo sua munição estar acabando, você quer trocar para outra arma, e de repente está alternando entre medkits e afins. Talvez uma indicação mais clara na interface do jogo ajudasse. Por fim, há o ocasional bug bobo – como os aliens saindo do chão, voltando e saindo de novo – que não estraga a experiência.

Aproveitando a chance para revisitar um clássico de seu acervo, o estúdio Team 17 não fez pouco em Alien Breed Evolution. Eles poderiam ter tomado o rumo mais preguiçoso e transformado-o em um mero game de tiro com duas alavancas analógicas – não que isto seja um problema, existe muito jogo bom neste esquema de controle... no entanto, a empresa fez um trabalho bacana ao garantir aqui uma variedade a mais. O combate não se resume a atirar e jogar explosivos para tudo que é lado: coronhadas para quebrar a guarda de certos alienígenas, o cansaço do personagem ao correr demais (e andar mancando quando muito ferido), a operação de computadores e terminais que pode ser interrompida ao ser atacado... enfim, deu uma boa variada dentro deste gênero. O audiovisual, movido pelo onipresente Unreal Engine 3, faz bonito com cenários bacanas e brincando com luz e trevas... Enquanto é uma pena que a dificuldade seja tão irregular – os "save points" distantes não ajudam – e a seleção de armas e itens poderia ser melhorada, este é um bom jogo de ação para jogar sozinho (de preferência, no escuro) ou com amigos via Live. E agora é esperar o próximo capítulo...

ANALISE: MASS EFFECT 2 XBOX360 E PC



Quando o primeiro Mass Effect foi lançado em 2007 ele ganhou a atenção do público e da mídia. Era uma super produção sci-fi que levava o gênero RPG a um novo patamar, com uma história genial apresentada de forma cinematográfica, personagens carismáticos e uma imersão incrível. Agora, quase três anos depois a Bioware lança a aguardada continuação, que sai para XBox 360 e PC.
E o que podemos esperar de Mass Effect 2? Se você gostou do primeiro título, com certeza vai se deliciar com esta nova aventura, agora um jogo mais maduro, um episódio mais obscuro e sombrio, mais trabalhado e mais complexo que o anterior. A segunda parte da trilogia (sim, a Bioware já confirmou um terceiro capítulo) possui um ritmo mais rápido de ação, elementos de RPG com o sistema de moralidade e difíceis decisões éticas a serem feitas, que fazem de Mass Effect 2 um game ainda mais envolvente do já excelente jogo original.
Curioso? Leia nossa análise e veja o que te aguarda neste jogo exclusivo para a  Caixa X, que vem em dois DVDs.
Explore mundos desconhecidos, novas civilizações

A história de Mass Effect 2 é muito bem estruturada e fascinante, ela tem lugar no ano de 2185, dois anos depois da história original. Nosso velho amigo, o Comandante Shepard, está de volta no controle da sua nave Normandy. Shepard está recrutando os melhores soldados da galáxia para enfrentar  uma nova ameaça sob a forma de uma raça alienígena avançada de máquinas e investigar o desaparecimento de várias colônias humanas. Como o ponto forte do jogo é a sua envolvente história, não vamos entrar em muitos detalhes, deixando ao cargo do jogador mergulhar nessa incrível trama, que conta com personagens marcantes que irão conduzir a história, com planetas e várias raças alienígenas como plano de fundo.

Você ficará de queixo caído já na introdução do game, que apresenta todo o seu poderio audiovisual no melhor estilo de Hollywood. E todos os personagens, não apenas os do elenco principal, mas todos os outros que aparecem possuem personalidades muito bem trabalhadas e diálogos criativos e originais, que justificam você falar com todo mundo que encontrar. Você vai encontrar bons amigos pelo caminho, ou então pessoas repulsivas e falsas, esteja preparado para encontrar todo tipo de pessoa.
Com o Mass Effect 1 a Bioware introduziu toda uma inovadora mecânica de interação e conversação entre os personagens, podendo escolher uma resposta emocional para questões éticas e morais, fazendo que o seu personagem tenha uma personalidade "boa" ou "má". A Bioware ficou expert nesse estilo jogo, que até hoje continua sendo um sistema relativamente inovador, usado em outros títulos como Star Wars: Knights of the Old Republic e Dragon Age: Origins, e mais do que presente em Mass Effect 2. O visual cinematográfico volta ainda melhor, com uma câmera que se movimenta constantemente durante as conversações (você pode inclusive interagir e mudar as ações durante uma cutscene), criando um toque cinemático maior que o do anterior, que tinha uma câmera estática.
E falando em personagens, o jogo apresenta mais de 90 vozes de atores, fazendo o papel de 546 personagens em várias horas de diálogos impecáveis. Mark Meer, o dublador de Shepard, disse que a dublagem do título levou o dobro de tempo de gravação que o primeiro jogo levou. Temos muitos nomes famosos na lista de dubladores, destaque para o ótimo trabalho de Martin Sheen em sua estreia como dublador de games, com o personagem "Illusive Man" e Seth Green de volta no seu papel como o piloto Joker (que novamente rouba a cena várias vezes). Paras os fãs de sci-fi temos várias referências, como Michael Dorn, o Klingon Worf de Star Trek, a gatinha Carrie Anne-Moss, a Trinity de Matrix, Tricia Helfer, a sensual number six de Battlestar Galactica e Michael Hogan, colega de trabalho de Tricia Helfer em BSG como o Coronel Tigh. A trilha sonora é assinada pelo compositor Jack Wall, mais conhecido por aqui por comandar a orquestra sinfônica do Video Games Live, que garante trilhas épicas e magistrais orquestradas, que combinam com o estilo do jogo.

Em termos gráficos o jogo impressiona, com destaque para o design e animações dos personagens, que além de serem bem fluídas e animadas, possuem detalhes incríveis em suas feições, transparecendo sentimentos como uma pessoa real. Os "atores virtuais" são tão bons que você consegue perceber sentimentos como raiva, desapontamento e felicidade sem precisar ouvir uma palavra. Os cenários variam bastante e são extremamente detalhados, coloridos, criativos e bem feitos, com inúmeros planetas para serem visitados com visuais lindos, cheios de paisagens de se tirar o fôlego. A direção artística do game é excepcional, levando o X360 aos seus extremos.
A Bioware fez o seu trabalho de casa, e praticamente todas as críticas feitas ao jogo anterior foram removidas ou totalmente refeitas. Podem esquecer os loadings e travadas nas texturas, o jogo está mais rápido e tecnicamente refinado. Nada de labirintos repetitivos, o design das fases são todas bem construídas e criativas. O nada funcional  menu de upgrades e armas do jogo anterior foi substituído por um sistema mais abstrato e prático, muito parecido com os de jogos de ação. NADA dos malditos elevadores, agora o game carrega direto no andar em que queremos ficar. O sistema AI dos inimigos também está bem melhor e novas armas (como as heavy weapons) e raças foram adicionadas.
A jogabilidade do jogo está parecida com o anterior, mas com algumas melhorias, o jogo está muito mais dinâmico e fluído. Temos dois estilos diferentes, o primeiro que foca a ação em estilo livre como um TPS (third person shooter) genérico, como Gears of War e Uncharted 2 por exemplo, e os bons e velhos elementos de RPG como utilização de magias, equipar itens, exploração de cenários, customização de personagens em seis classes diferentes (e cada um com habilidades únicas) e estratégias e táticas inteligentes. Essa mistura está ainda melhor e mais imersiva, você não irá apenas moldar a história do jogo à sua personalidade, mas também o sistema de combate de seu personagem/esquadrão, que irá agradar ambos os fãs de jogos de ação e os de RPG. O sistema de upgrade para o seu esquadrão e para a sua nave Normandy (sua base de operações) está bem interessante, através de scanners e mineração de planetas, com várias opções para os diversos tipos de classes, mas não temos mais as buscas com o veículo. E agora ao invés dos inimigos derrubarem equipamentos, o jogador encontrará itens de tecnologia que poderão ser pesquisados na nave que poderão destravar novas armas.

Se você jogou o primeiro Mass Effect, pode usar o seu save e importar seu personagem e todas as decisões feitas por você, assim como em Star Wars: Knights of the Old Republic 2. Isso irá acarretar algumas mudanças sutis durante o desenvolvimento do jogo e torná-lo mais personalizado, mas aconselhamos a você jogar uma vez com o seu save e  uma outra vez sem, para poder perceber melhor as diferenças. Você terá que tomar muitas decisões e já fique sabendo que suas escolhas feitas aqui, irão refletir futuramente em Mass Effect 3. Mas se você nunca jogou o primeiro (o que nós recomendamos que faça), você poderá jogar ME2 tranquilamente, mas com bem menos dramaticidade nos pontos chaves e nas referências feitas aos eventos do primeiro jogo. E os veteranos irão enlouquecer com as reviravoltas na trama, então ninguém foi esquecido, novatos e veteranos irão se divertir. O jogo possui vários finais que são determinados pelas suas escolhas durante o game, cuidado com o que vai escolher, pois o seu personagem pode inclusive morrer nas cenas finais, dependendo das suas escolhas. A interação com o seu grupo, com os seus conflitos, desejos e triângulos amorosos, irão interagir nas suas atitudes e na história principal do jogo – e é isso que torna ME2 uma experiência única e inesquecível para cada jogador. Você pode participar de missões bem elaboradas de membros do seu esquadrão, para conhecer melhor suas histórias e aumentar o seu carisma por eles (ou não).

O fator replay é fantástico, já que a história se adapta às suas decisões durante o game, além de ter várias side-quests com uma vasta área de exploração, vários planetas e dezenas de personagens NPCs para conversar. O jogo possui alguns defeitinhos, umas travadas aqui e ali, alguns loading times longos, mas que se mostram completamente insignificantes perantes ao conjunto geral da obra e que não afetam em nada a sua diversão. O jogo tem aproximadamente 30 horas de duração, e em nenhum momento ele é chato ou lento sua progressão.

Conclusão: Mass Effect 2 tem tudo para ser considerado um forte candidato a RPG do ano. Uma super produção que melhora em todos os aspectos os elementos do primeiro jogo. Uma história sci-fi fantástica e super envolvente, personagens cheios de carisma que expressam seus sentimentos, gráficos excepcionais e um visual cinematográfico de primeira qualidade, dublagens e trilhas sonora perfeitas e uma jogabilidade precisa, excitante e com profundidade, irão garantir a você várias horas de diversão. Uma obra-prima épica que fará qualquer dono de um Xbox 360 estufar o peito e ficar orgulhoso, um título simplesmente imperdível para quem quer curtir um excelente jogo.


terça-feira, 26 de janeiro de 2010

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

LANÇAMENTOS DA SEMANA: 25/01/2010




Nesta semana, BioWare e Electronic Arts colocam nas lojas "Mass Effect 2", em versões para PC e Xbox 360. Trata-se do retorno do Comandante Shepard de suas aventuras interplanetárias, no constante esforço para provar aos povos alienígenas de que a raça humana é capaz de feitos notáveis e digna de conquistar a confiança do Conselho de planetas.

No game, Shephard ganha a companhia de novos parceiros para investigar o desaparecimento de seres humanos por toda a galáxia. É o sinal de que alguém, alguma força deseja exterminar os terráqueos e algo muito mais sinistro pode estar por trás disto. É um cenário violento e desolador, como um filme de velho oeste ambientado no espaço.

No PlayStation 3, o shooter "MAG" oferece suporte para até 256 jogadores, que são divididos em diversas hierarquias,de soldado a comandante geral, que é responsável pela parte estratégica. As ordens são distribuídas pelos líderes de esquadrão. O título será distribuído no Brasil pela Sony, com manual em português e preço de R$ 200, mas ainda deve demorar alguns dias para chegar por estas bandas.

A semana também é generosa para o Wii, que recebe "No More Heroes 2: Desperate Struggle", marcando a volta do "otaku" Travis Touchdown, com seu visual punk, para mais assassinatos, e "Tatsunoko vs. Capcom: Ultimate All Stars", game de luta que reúne os personagens da série da Capcom e do estúdio de animação Tatsunoko.

Confira a lista completa dos jogos que serão lançados nos EUA nos próximos dias:

PC

. Blood Bowl
. Braid
. Mass Effect 2

DS

. Imagine: Party Planner
. Legend of Kay
. Playmobil Knights

PlayStation 3

. MAG

PSP

. Shadow Of Destiny

Wii

. Fast Food Panic
. No More Heroes 2: Desperate Struggle
. Tatsunoko vs. Capcom: Ultimate All Stars

Xbox 360

. Blood Bowl
. Mass Effect 2

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

ANALISE: Divinity 2: Ego Draconis XBOX360 PS3




Divinity 2: Ego Draconis para Xbox 360 e PC, é uma sequência do bacaninha RPG Divine Divinity, lançado para PC em 2002. Produzido pela empresa bélgica Larian Studios, o game é centrado em um RPG de ação.

O título do game, em latim, já dá uma idéia do que você pode esperar. Ego significa "Eu" e draconis significa "Dragão". Sim meus amigos, temos mais um RPG sobre dragões na área, infelizmente Divinity 2 está longe de ter a mesma qualidade de um Dragon Age.

É um jogo  que, como logo veremos, apresenta boas idéias, mas que faltou um polimento final mais cuidadoso para que pudesse se destacar no mercado. É uma aventura que requer muita paciência, então se você está com tempo sobrando em sua agenda, vale a pena dar uma conferida, mas se você não for do tipo paciente ou não tem muito tempo sobrando pra ficar jogando, recomendamos que procure outro game.

Meio homem, meio Dragão

O jogador assume o papel de um caçador de dragão em uma perspectiva em terceira pessoa. A trama se desenrola na atormentada terra de Rivellon, um mundo fantástico cheio de magia e povoado por humanos e criaturas incríveis.

Ok, até aí nada de muito original, mas o enredo fica mais interessante quando o nosso herói acaba se transformando naquilo que ele e sua ordem de matadores caçam: um dragão. Como dragão, você pode voar sobre as terras, dilacerar infelizes aldeões e soltar fogo em vilarejos e matar tudo pela frente. Divertido não? O único problema é você chegar até a esse ponto, já que o game não te ajuda muito (já explico melhor mais adiante).

Bom, continuando, já logo no início após o tutorial, você pode escolher a sua classe: Knight, (Guerreiro), Ranger (Arqueiro) ou Sorcerer (Mago). Cada classe possui suas habilidades, mas o interessante é que você não fica limitado a classe que escolheu, você pode evoluir o seu personagem com a aquisição de habilidades das outras classes. Há muitas opções disponíveis e mais tarde você ainda pode se transformar em Dragão, passando a ser um Dragon Knight, com o poder de ler mentes de todos os NPCs do game, obtendo assim novas informações, descobrindo segredos, caminhos alternativos e side-quests.

Como na maioria dos jogos desse gênero, você ganha pontos de técnicas e habilidades quando o herói sobe de nível, e isso acontece quando se cumpre as quests (ou missões, como preferir) e matando os monstros em combate em tempo real, que pode ser pausado para acessar alguns comandos.

Há uma campanha principal com várias missões, que servem para se obter pontos de experiência, dinheiro e itens. Temos também várias side-quests,  que além disso tudo, também servem para a longevidade do game. Há muito para ser explorado no mundo  aberto de Rivellon, em jornadas por terras medievais cheias de aldeias e vilarejos e passagens subterrâneas, com a opção ainda de se estabelecer um comércio. Você ainda pode guardar vários itens para depois vender ou trocar em determinados locais, e também pode comprar armas, armaduras e afins.

Até agora esses são todos os pontos positivos que o game apresenta e sem dúvida a opção de se transformar em Dragão é o seu elemento mais interessante. Mas agora vamos analisar os pontos negativos, e o primeiro que você vai notar ao jogar será a sua jogabilidade, que de tão ruim chega a ser frustrante. O sistema de combate e a mecânica de movimentação do seu herói é simplesmente péssima. A movimentação é travada e pouco eficaz, especialmente durantes as lutas, onde os golpes são lentos, habilidades que falham em funcionar e a movimentação do personagem que é difícil, mesmo para desviar dos inimigos. Vai ter (vários) momentos em que você irá morrer por culpa da má jogabilidade e vai querer jogar o controle do videogame na parede (recomendo que não o faça). Após algumas horas de jogo e a evolução do personagem, você irá se acostumar com a jogabilidade, mas isso vai exigir uma boa dose de paciência.

Se você sobreviveu à jogabilidade, prepare-se para outro ponto negativo: os gráficos. Quem já jogou Dragon Age com os seus belos gráficos, certamente vai sofrer com as texturas horríveis e a fluidez fraca em Divinity 2. É espantoso de ver o desleixo que tiveram com o game, com inúmeros bugs visuais e cenários mal feitos, sem apelo visual. O design dos personagens é péssimo, mal caracterizados e sem nenhum carisma, pelo menos os Dragões estão bem feitos.

A trilha sonora possui alguns bons temas, tanto nos momentos de ação quanto na exploração, mas nada que se destaque muito. Os efeitos sonoros também não apresentam nada de especial, e alguns até soam atrasados alguns segundos, com o som audível depois que a ação já foi feita. Por outro lado possui diálogos criativos e bem escritos, que poderiam ser melhor apreciados se o game não frustrasse tanto na jogabilidade.

Conclusão: Divinity 2: Ego Draconis é um jogo que requer muita paciência para se jogar. Ele chega a surpreender com bons elementos, como um herói versátil, um vasto mundo a ser explorado em várias horas de jogo e uma história interessante, com a opção de se transformar em um Dragão, o que é muito legal. Infelizmente a maioria dos jogadores não terá paciência de jogar até se transformar, pois passados 15 minutos com graves problemas na jogabilidade, um sistema de batalha tedioso e bugs visuais grotescos, a vontade de se trocar por um game melhor será maior.
 

 
 
 
E atenção você, fã de jogos sci-fi como Mass Effect ou Dead Space ou de filmes como Star Trek e Battlestar Galactica, Dark Void é o novo lançamento que tem como temática o sci-fi que pode te agradar, produzido pela Airtight Games e distribuído pela Capcom para Xbox 360, PlayStation 3 e PC.

Com tantos jogos 3D sendo lançados, fica meio difícil colocar algo original no mercado, mas foi isso que a Airtight Games tentou buscar, combinando a ação em solo, ar  e combate vertical.

A mecânica do jogo é toda em terceira pessoa, misturando tiroteios intensos e combates aéreos de grandes proporções, devido ao seu jetpack, uma mochila com jatos propulsores. Além do tiroteio clássico em duas pernas, a ação se desenvolve bastante pela vertical, e desafiar a gravidade também é um dos desafios que o protagonista terá que enfrentar para derrotar os inimigos alienígenas. Será que a Airtigh conseguir criar algo novo? Confira em nossa análise abaixo.

No lado mais escuro do planeta, existe o vazio…

Neste jogo iremos encarnar o piloto de aviões de cargas William Grey que no meio de uma forte tempestade caí no temido Triângulo das Bermudas. Ele então é teletransportado para uma outra dimensão, que é governada pelos The Watchers, donos do pedaço e nem um pouco simpáticos.

Para fazer frente aos alienígenas The Watchers, existem os Survivors, um grupo de resistência humana que luta pela sua liberdade contra os seus opressores, que são muito parecidos com os Cylons de Battlestar Galactica ou aos Geth de Mass Effect.

Will se junta aos Survivors na batalha com o objetivo de derrotar os ETs e retornar à Terra, para isso ele conta com a ajuda de Nikola Tesla, o notório inventor e cientista, mais conhecido pelas suas muitas contribuições revolucionárias no campo do eletromagnetismo no fim do século XIX. Achou a história interessante? Infelizmente a narrativa não se desenvolve além disso durante o jogo, apesar de apresentar um mundo e personagens bem interessantes, o game não explora bem a trama e as personagens não têm muito carisma.
Por outro lado, Dark Void cria uma boa combinação entre combates terra-ar, em uma jogabilidade dinâmica em terceira pessoa pouco vista nos games atuais e realmente muiuto divertida de se jogar. Basicamente o jogo é dividido em três partes: terra, ar e ação vertical. Você tem a sua disposição várias armas para enfrentar os The Watchers, ou se preferir pode encarar os bichos à moda antiga: na porrada. O sistema de combate em terceira pessoa em solo lembra jogos como Uncharted 2 e Gears of War,  com você se escondendo, correndo, mirando e atirando nos inimigos. Mas o grande diferencial mesmo é graças a sua "mochila voadora", que pode ser usada para voar  ou planar pelos cenários, criando uma jogabilidade totalmente diferente.

Dessa maneira, os cenários são todos construídos para tirar vantagem das características do seu jetpack, você por exemplo, irá escalar montanhas de uma maneira totalmente nova em um game. Mas não pense que você vai sair logo no começo igual o Homem de Ferro, fazendo acrobacias mirabolantes pelos céus. No início os seus propulsores não são tão potentes, fazendo pequenos vôos.  A medida que for avançando nas missões, você poderá brincar de Boba Fett (algum fã de Star Wars por aí?) pelos céus e até encarar as naves alienígenas, podendo inclusive pilotá-las.

A sacada da Airtight Games foi criar cenários em que você deve usar os três tipos de ações em conjunto, e é aí que Dark Void se torna algo totalmente inovador do que a maioria dos outros games no mercado. Um bom exemplo é na fase em que você tem que destrui um gerador de escudos. Você irá enfrentar inimigos até chegar ao gerador. Uma vez lá, você terá que escalá-lo em combates verticais, e depois de explodir a estrutura, você terá que se mandar de lá literalmente voando, em um momento explosivo.
Os controles são bem simples e intuitivos, mas vão exigir uma certa habilidade para os analógicos, onde um controla os movimentos e o outro a câmera. E falando na câmera, você terá que movimentá-la o tempo toda, tanto em combates em solo como nos aéreos. Ela na maioria das vezes funciona bem, mas as vezes pode te deixar na mão e gerar mortes inesperadas. Há bastante liberdade nos cenários e você poderá andar ou voar por onde quiser.

Em termos gráficos o jogo não faz feio, mas também não chega a impressionar. Ele apresenta cenários com uma beleza exótica que combina bem com o game, com a presença de montanhas gigantescas, desfiladeiros, torres e ruínas em conjunto com a tecnologia de ponta dos autômatos The Watchers,  que criam um contexto visual bem interessante.

Infelizmente há vários bugs visíveis imperdoáveis, com cenários que tem problemas em carregar texturas durante o jogo e o personagem correr o risco de ficar preso em certos cenários problemáticos. As texturas poderiam estar mais bem trabalhadas e definidas.  Um outro problema, não tão grave, é a repetição de animações como quando você ataca uma nave alienígena, arranca o seu painel de controles e destrói o piloto com a sua própria arma e chuta a sua cara. Nas primeiras vezes isso é bem legal, mas depois de um tempo de tantas animações idênticas, já não é mais tão emocionante. Faltou animações mais variadas. Em certas áreas o jogo é meio escuro e pode dificultar a progressão do jogo. As personagens estão relativamente bem detalhadas e fluídas, especialmente a movimentação de Will quando está voando, que é agrádavel de se ver.








Se você é fã de Battlestar Galactica, provavelmente vai reconhecer o estilo de Bear McCreary, compositor da trilha sonora do seriado e o seu primeiro trabalho como compositor de games. Os temas são lindamente orquestrados e combinam muito bem com a ação do jogo. A experiência de McCreary em Battlestar Galactica com certeza irá garantir músicas épicas para se ouvir em Dark Void. Se você acha que estou "babando ovo" porque sou fã de BSG, confira você mesmo aqui trechos da trilha sonora. Os efeitos sonoros também estão bons, com o som das armas, granadas, explosões, naves e geringonças robóticas. Como as armas usam tecnologia do senhor Nikola Tesla, não esperem ouvir sons de uma AK47 ou uma M16, mas sim sons de alta tecnologia scifi. As dublagens estão boas, o protagonista é dublado pelo veterano Nolan North, que tem um currículo grande como dublador de games, seu trabalho mais recente e famoso é como Nathan Drake nos jogos Uncharted. Infelizmente, como acontece com os gráficos, temos alguns  bugs sonoros que ocorrem algumas vezes, como vozes e músicas sendo cortadas repentinamente.

Conclusão: Dark Void é um game com boas ideias e inovações, mas que tropeça em alguns problemas e por isso não chega a ser um grande jogo, como poderia ter sido. Se ele tivesse uma narrativa mais elaborada, uma campanha maior (o jogo é meio curto e sem modo online) e não houvesse tantos bugs, certamente seria um game memorável. Mas se você gosta de jogos scifi e não aguenta esperar por Mass Effect 2, Dark Void apresenta uma boa e divertida jogabilidade que combina ação área, por terra e vertical que você não vai encontrar em outro game, além de ter uma trilha sonora fantástica.
 

ANALISE: The Sky Crawlers Wii



Com o atraso de mais de um ano em relação ao lançamento original japonês, a XSeed Games lança no ocidente o game "The Sky Crawlers: Innocent Aces", desenvolvido originalmente pela equipe Project Aces da Namco Bandai. O time é o mesmo responsável pela série "Ace Combat" e aqui adapta o longa de animação "The Sky Crawlers", dirigido pelo mestre do estilo, Mamoru Oshii, por sua vez baseado em um romance de Hiroshi Mori.

Ao contrário do aborrecido filme de Oshii, "Innocent Aces" economiza na narrativa e tenta manter a adrenalina ao máximo ao apresentar suas 18 missões. Embora a história não se aprofunde muito, o clima é o mesmo do desenho e conta ainda com arte tirada diretamente da fonte, produzida pelo famoso estúdio Production IG. Imagine um episódio perdido de "Ace Combat" com controles de movimento do Wii e um forte senso estético para ter uma noção do que encontrar.

Realidade alternativa

O universo de "The Sky Crawlers" se passa em uma realidade alternativa em que não há mais guerras no mundo. Para simular a tensão dos conflitos, empresas privadas encenam combates aéreos estrelados por Kildren, humanos alterados geneticamente para manter sua juventude eterna até que sejam abatidos nos duelos. O jogador interpreta um dos pilotos, inicialmente chamado de Lynx, que deve subir de ranking ao enfrentar as facções rivais.
Como dito anteriormente, "Innocent Aces" funciona basicamente como "Ace Combat" e suas batalhas no estilo arcade. O game tem suporte para controles tradicionais que imitam outros jogos da série, mas inova com o uso do sensor de movimentos do Wii. Caso o jogador escolha pilotar através de gestos, deve controlar a velocidade da aeronave com o Wii Remote enquanto realiza as manobras com o Nunchuk. Não é muito fácil se acostumar com tais comandos, mas com o tempo tal recurso se mostra compensador e revigorante, mesmo com algumas falhas de captura.




Além dos controles diversificados, o esquema de manobras torna as batalhas bastante interessantes e disputadas. Entre os elementos da tela está um medidor de aproximação que, de acordo com sua graduação, permite que o piloto realize algum tipo de movimento especial que o coloca de cara com o alvo. Também é possível utilizar uma pequena lista de manobras pré-programadas em um pequeno mostrador e simplesmente acioná-las através de atalhos, o que permite a realização de abordagens complexas com apenas um toque.

A ação é o que realmente torna o jogo envolvente, uma vez que não há multiplayer online ou outros grandes modos extras a não ser por um cooperativo no qual o segundo jogador assume apenas uma mira alternativa. A apresentação conta pontos pelo material em animê e a fidelidade ao material original, pois a grande maioria dos cenários é pobre e sem graça, contando com um ou outro modelo mais inspirado. O áudio traz narrações de boa qualidade e aparentemente conta com trechos da premiada trilha de Kenji Kawai, mas em geral é bastante discreto.
Baseado no filme de animação "The Sky Crawlers", do famoso diretor Mamoru Oshii, "Innocent Aces" chega com mais de um ano de atraso no ocidente. Mesmo com gráficos medíocres para padrões atuais e uma história minimalista, a ação é variada dentro de seus limites e, em geral, de ótima qualidade. Os controles tradicionais são eficientes e o game funciona como uma continuação perdida da série "Ace Combat", com algumas adições bacanas como suporte a sensor de movimentos e um sistema de manobras pré-desenhadas. Finalmente um jogo eficaz de pilotagem chega ao Wii para preencher uma lacuna gritante em seu acervo.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

ANALISE: Castlevania: The Adventure Rebirth Wii



 

Desde 2008, o WiiWare tem recebido uma variedade de recriações de clássicos da Konami com a linha "ReBirth", seguindo um estilo visual que lembra a era dos consoles 16-bit. Começou com o shooter espacial "Gradius", que teve pequenas melhorias por download após seu lançamento; um tempo depois foi "Contra", em uma aventura inédita que manteve a dificuldade característica à série; agora, a a bola da vez vem lá da era MSX2 – mesmo que seja uma recriação inspirada em um jogo lançado para o Game Boy original: "Castlevania: The Adventure".

Inspirado pelo jogo de 1989, o jogo é cem anos do "Castlevania" original. O jogador controla Christopher Belmont, bisavô de Simon e ancestral de tantos outros heróis do bravo clã que cruza o caminho de Drácula e suas forças do mal numerosas vezes. A trama é simples e direta: o senhor dos vampiros retorna após 100 anos, e caberá a Christopher – munido de seu fiel chicote, o Vampire Killer - enfrentar uma horda de demônios e criaturas sinistras à caça do conde Drácula.

Enquanto o original do Game Boy era um tanto simples em comparação às versões de console até a ocasião (sem armas secundárias, ou mesmo escadas!), a Konami aproveitou elementos dos jogos mais antigos da série em sua versão "ReBirth". Isto é, volta a ser um jogo com armas extras – as favoritas da galera estão lá, como o machado, faca, água benta, cruz relógio – e a disposição de fases de jogos pré-"Symphony of the Night". O chicote tem aquelas melhorias – de couro para metal, e a versão deste que dispara bolas de fogo por um tempo.

Assim como o primeiro jogo da série, este tem seis fases. Falando assim, até parece pouco; em compensação, os estágios são longos, com um checkpoint ou outro. Se considerarmos que o jogo não facilita em se tratando de achar itens de recuperar energia (quase sempre escondidos no cenário!), prepare-se para rejogar as fases várias vezes até zerá-lo. Além disto, o game oferece caminhos alternativos para os jogadores mais aptos à exploração: às vezes, é até mesmo possível contornar os conflitos dos mini-chefes.

E não custa avisar que o jogo não oferece saves... afinal de contas, estamos falando de um Castlevania em seu formato mais clássico. Os continues só servem para a mesma partida - e ainda assim voltam do começo da fase da vez, checkpoint é só enquanto rolarem vidas extras. Até há um macete escondido para começar a partir de uma fase já completada antes, mas não é algo apresentado explicitamente pelo próprio jogo (logo, "macete escondido").

Um dos elementos que mais contribui com a dificuldade do jogo são os raros itens de recuperação de energia. Enquanto achar os corações para uso das armas extras é tranquilo, aqueles benditos pedações de carne são ave rara no jogo – em grande parte das vezes, escondidos em paredes do cenário. Só chicoteando e sendo curioso para achá-los com mais frequência. E por falar em dificuldade, a disparidade entre "normal" e "hard" é bem clara: a quantidade e disposição de inimigos é bem mais cruel.

Como dissemos antes, o estilo visual do game lembra o visual dos jogos da era 16-bit, assim como os demais títulos da linha "ReBirth". A animação é fluida, e em vezes os personagens parecem lembrar um meio-termo seguro entre as eras 16-bit e 32-bit. Ainda assim, é para deixar os mais nostálgicos em casa. Chefões clássicos da série continuam lá, como a Morte, o Monstro e o Golem. Já a trilha sonora revisita temas de vários jogos da série inteira – e é claro que não podia deixar de ter "Vampire Killer", que só se ouve na íntegra na fase final. Quanto aos efeitos sonoros, eles funcionam bem de modo geral – incluindo pequenas dublagens para alguns chefes de fase.

Os pontos baixos do jogo são a dificuldade elevada, como citado, pela distribuição parca de energia extra – uma bênção dúbia, já que alonga o jogo involuntariamente. Outro elemento digno de curiosidade está na seleção de alguns efeitos sonoros: parecem extraídos – e talvez as origens sejam as mesmas, de fato – de desenhos animados dos anos 80. Logo na primeira fase, as estátuas que disparam globos oculares fazem um barulho de laser que parece saído de, digamos, "He-Man e os Defensores do Universo". E periga que outros também soem familiares... por fim, o visual retrô ainda pode dar margem pra discussão, mas temos certeza de que se trata mais do gosto pessoal.

A linha "ReBirth" da Konami parece estar mantendo um nível bem bom em se tratando de dar um tratamento novo aos clássicos, mesmo que com uma roupagem retrô que vai agradar os nostálgicos – e apresentar às novas gerações um pouco mais de como estes jogos eram próximos à época de sua maior popularidade. "Castlevania: The Adventure ReBirth" não é exceção, trazendo à tona aquela jogabilidade desafiadora: fases longas, mini-chefes, sem savegames... no máximo, checkpoints! No entanto, é bom notar que a dificuldade elevada – dá trabalho achar comida neste jogo, acredite – pode desanimar alguns jogadores... mas, aqueles aptos ao desafio verão um representante honesto do clã Belmont.

LANÇAMENTOS DA SEMANA: 18/01/2009





"Dark Void", que tem como protagonista um herói com uma mochila voadora nas costas, é a mais nova aposta da Capcom para PC, PlayStation 3 e Xbox 360. O jogo, que chega às lojas nesta semana, conta a história do piloto de avião de carga que cai no misterioso Triângulo das Bermudas, em uma espécie de fenda dimensional. Lá, ele se junta a uma força de resistência contra uma raça de alienígenas que ameaça toda a vida na Terra.

O game é em 3ª pessoa, misturando tiroteios intensos com voos dinâmicos, abusando do Jet Pack. Os combates acontecem em todas as direções, e montanhas, prédios e todo tipo de construções servem como cobertura para os tiros inimigos. Desafiar a gravidade também é um problema, mas é uma força que pode ser utilizada a seu favor, ao realizar manobras ousadas contra seus oponentes.

No PlayStation 2 e no PSP, a novidade é "Silent Hill: Shattered Memories", que chega atraso em relação à versão para Wii. O título reconta o início da maior série de terror psicológico da Konami.

Confira a lista completa dos jogos que serão lançados nos EUA nos próximos dias:

PC

. Dark Void

DS

. Bejeweled Twist
. Glory of Heracles

PlayStation 2

. Silent Hill: Shattered Memories

PlayStation 3

. Dark Void

PSP

. Silent Hill: Shattered Memories

Wii

. Fast Food Panic

Xbox 360

. Dark Void

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

VIDEOANALISE: Academy of Champions: Soccer Wii


ANALISE: GUITAR HERO VAN HALLEN PS3 XBOX360




Depois de Guitar Hero: Aerosmith e Guitar Hero: Metallica e de Rock Band: Beatles, é a vez da conturbada banda de hard rock Van Halen ganhar o seu próprio game para PS2, PS3, Xbox 360 e Wii, para a alegria (ou não?) dos fãs de rock.

O Van Halen com certeza é uma banda que teve o seu nome na história do rock e merece o seu próprio game, apesar de estar sumido do cenário musical já há um bom tempo. Você que é da geração mais nova, da geração Linkin Park e Blink -182, talvez nunca tenha ouvido a respeito de Van Halen (o que é um sacrilégio para quem curte rock), por isso vamos a um breve histórico da banda. Bem vindo ao Gamehall Behind the Music.
A Banda – entra e sai de vocalistas

O grupo foi formado no inicío dos anos 70, liderados pelos irmãos Eddie Van Halen na guitarra, Alex Van Halen na bateria, David Lee Roth no vocal e Michael Anthony no baixo. No final dos anos 70 sairia o primeiro álbum, que de cara já foi um sucesso não só de público, mas também de crítica, sendo um dos álbuns mais famosos de hard rock. Por sua grande habilidade, velocidade e criatividade na guitarra, Eddie Van Halen ganhou popularidade, principalmente por sua técnica de Tapping, visível no famoso solo Eruption, presente no álbum e influenciando milhares de músicos desde então.

A banda não se popularizou somente pela sua música, mas também pelo o seu estilo  de vida no mundo do rock’n roll: roupas coloridas, festas, bagunça, bebidas, drogas e farras com muitaaaaa mulher para cada um dos membros. Mas a festa acabou em 1984, após cinco álbuns lançados e muito sucesso, a formação original foi desfeita. Após várias brigas e desentendimentos, o vocalista David Lee Roth saí (ou foi chutado) da banda para iniciar carreira solo.

Eis que começa então a segunda fase do Van Halen com um novo vocalista: Sammy (que não é o da Gamehall) Haggar. Sammy agradou aos fãs e ao público em geral e mais quatro álbuns foram lançados, com grande sucesso. Claro que uma parcela de fãs não aceitou muito bem Haggar, que clamavam a volta de Roth para a banda. Então em 1996, Sammy larga a bomba para os fãs, dizendo que foi despedido da banda. Na mesma época David Lee Roth voltou para o grupo para gravar duas músicas inéditas para o álbum de coletâneas. Cogitou-se uma volta à formação original, o que não aconteceu devido a mais desentendimentos.

Então entra o terceiro vocalista da banda, Gary Cherone e o álbum Van Halen III foi lançado, seguido por uma turnê. Porém o álbum não agradou e foi  um fracasso de vendas e de crítica, e em 1999 – adivinha – Cherone saí da banda. Parece piada, mas a novela ainda não acabou. De 1999 até os dias de hoje foi um entra e saí entre David Lee Roth e Sammy Haggar (os dois vocalistas que se odiavam, inclusive fizeram uma turnê juntos) até que em 2007 até o presente, a banda voltou com David Lee Roth, mas sem o baixista Michael Anthony que foi #cof# chutado#cof# substituído pelo filho de Eddie, Wolfgang Van Halen.
O Game

E foi com essa formação que o Guitar Hero: Van Halen foi lançado. Após essa longa história e trajetória que a banda passou, você deve estar imaginando "caceta, o Guitar Hero desses caras deve ter ficado muito legal, mostrando todas as diferentes fases da banda". Infelizmente não foi bem isso que aconteceu.

O game apresenta a atual formação da banda, com os avatares de – Eddie, Alex, David e Wolfgang – mas não menciona nenhum dos outros membros, o baixista original Michael Anthony e os vocalistas Sammy Haggar e Gary Cherone. Também ficaram de fora as músicas cantadas pelos mesmos, excluindo vários clássicos da história da banda, como "Can´t Stop Lovin’ You", "Right Now", "Why Can´t This Be Love" e "Dreams" que são bons exemplos de excelentes canções que ficaram de fora.

O game possui 25 músicas da era David Lee Roth, incluindo clássicos como "Jump", "Panama", "Hot for Teacher" e "Ain’t talking about love" e três solos  alucinantes de Eddie Van Halen. Além das músicas do grupo, há 19 canções de bandas convidadas, em um repertório no minímo, curioso. Temos bandas como Queen, Deep Purple, Judas Priest, The Clash e Foo Fighters, mas por outro lado temos alguns convidados que soam meio deslocados, provavelmente sugestões de Wolfgang, como Weezer, Fountains of Wayne, Third Eye Blind, Lenny Kravitz e Blink-182. Poderiam ter colocado ao menos Beat It, do Michael Jackson em que Eddie Van Halen faz o famoso solo de guitarra.

Confira o Set List do game abaixo:


- Van Halen – "Ain’t talking bout love"
– Van Halen – "And The Cradle Will Rock"
– Van Halen – "Atomic Punk"
– Van Halen – "Beautiful Girls"
– Van Halen – "Cathedral (solo)"
– Van Halen – "Dance The Night Away"
– Van Halen – "Eruption (solo)"
– Van Halen – "Everybody Wants Some"
– Van Halen – "Feel Your Love Tonight"
– Van Halen – "Hang ’En High"
– Van Halen – "Hear About It Later"
– Van Halen – "Hot For Teacher"
– Van Halen – "Ice Cream Man"
– Van Halen – "I’m The One"
– Van Halen – "Jamie’s Cryin"
– Van Halen – "Jump"
– Van Halen – "Little Guitars"
– Van Halen – "Loss of Control"
– Van Halen – "Mean Street"
– Van Halen – "Panama"
– Van Halen – "Pretty Woman"
– Van Halen – "Romeo Delight"
– Van Halen – "Running With The Devil"
– Van Halen – "So This Is Love"
– Van Halen – "Somebody Get Me A Doctor"
– Van Halen – "Spanish Fly (solo)"
– Van Halen – "Unchained"
– Van Halen – "You Really Got Me"

 Grupos "convidados":
- Alter Bridge – "Come To Life"
– Billy Idol – "White Wedding"
– Blink-182 – "First Date"
– Deep Purple – "Space Truckin"
– Foo Fighters – "Best of You"
– Foreigner – "Double Vision"
– Fountains of Wayne – "Stacy’s Mom"
– Jimmy Eat World – "Pain"
– Judas Priest – "Painkiller"
– Killswitch Engage – "The End of Heartache"
– Lenny Kravitz – "Rock and Roll is Dead"
– Queen – "I Want It All"
– Queens of The Stone Age – "Sick, Sick, Sick"
– Tenacious D – "Master Exploder"
– The Clash – "Safe European Home"
– The Offspring – "Pretty Fly For a White Guy"
– Third Eye Blind – "Semi-Charmed Life"
– Weezer – "Dope Nose"
– Yellow Card – "The Takedown"



O game apresenta uma boa mecânica, similar ao Guitar Hero: Metallica, mas em termos de qualidade geral fica abaixo do Metallica e do Guitar Hero 5. Tem suporte para até quatro jogadores, no vocal, baixo, guitarra e bateria – inclusive online -  mas não é possível trocar de instrumentos durante uma apresentação. Caso você não queira jogar com os avatares do jogo, você pode criar o seu próprio rockstar no editor de personagens. Mas quem já jogou Guitar Hero 5, vai notar que vários elementos mais recentes ficaram de fora, o que dá a impressão de um projeto mal acabado feito às pressas.

Felizmente as músicas do Van Halen são divertidas de se tocar e proporcionam um bom desafio, especialmente as últimas músicas e os solos de Eddie Van Halen. Mas no geral, se você pensar bem, GH:VH deveria ter sido um conteúdo de download para outros Guitar Hero do que ter o seu próprio game – pelo menos não esse game que foi lançado.

Outra coisa que incomoda é o fato de Guitar Hero ser uma série que tem como tema a trajetória do jogador até alcançar o sonho de ser um rockstar. GH:VH não passa essa sensação, apesar de Eddie Van Halen ser um exemplo vivo de um Guitar Hero. Primeiro porque, sejamos sinceros, o Van Halen acabou virando uma piada no cenário musical e hoje é uma banda que não possui relevância para a cultura popular atual. Os jovens de hoje devem conhecer o grupo de referências de filmes de Adam Sandler. Aquela banda que lotava estádios com fãs histéricas, com solos frenéticos de Eddie Van Halen e apresentações cheias de energia de David Lee Roth no palco, ficaram lá nos saudosos anos 80.

E infelizmente, não é com o visual dos anos 80, com os longos cabelos compridos e as roupas colantes coloridas, que você começa o game. Os avatares são do visual atual do grupo, que boa parte das pessoas nem saberia reconhecer, nem os próprios fãs. Mas você pode destravar o "clássico" Van Halen, mas para isso terá que passar todo o modo "carreira". Terminar o modo carreira para ativar o visual clássico e famoso??? Helloooo, não há modo "carreira" aqui. Quem teve essa "brilhante" idéia??? Deve ter sido algum estagiário.

E mesmo quando você ativa a formação clássica, fica algo faltando, a começar pelo baixista, em que aparece o Wolfgang, que nem era nascido naquela época. Também não espere ver toda aquela energia dos anos 80, com David Lee Roth pulando igual um macaco pelo palco, os avatares se movem de jeito cansado e desinteressados (mas pelo menos ele dá o pulinho em Jump). É até triste de se ver.

Os extras como bastidores de videos e entrevistas, que podem ser vistos no Guitar Hero Aerosmith ou Metallica, não existem aqui, pois excluiram o baixista original e não podem usar nada. Algumas músicas possuem algumas curiosidades que podem ser lidas, mas nem todas elas.

Conclusão: Guitar Hero: Van Halen pode ser uma experiência bem frustrante, especialmente se você for fã da banda e comparar com o trabalho de outros games de bandas, como Aerosmith, Metallica e Beatles. O grupo com certeza merecia um game bem melhor do que esse que foi lançado. Infelizmente o conteúdo limitado à formação atual, prejudicou e muito a inclusão de outros extras e músicas. A fase de Sammy Haggar também faz muita falta no game, afinal ele fez parte da história da banda e merecia aparecer, assim como o baixista Michael Anthony e Gary Cherone. O que se nota aqui é que o game foi feito às pressas, com bandas convidadas que não tem nada a ver com Van Halen, um game que foi mal planejado e quiseram apenas ganhar dinheiro dos fãs que clamavam por um game da banda. Além de ficar claro um p*** egocentrismo e estrelismo da banda de Eddie Van Halen. Nosso conselho: é melhor ficar com o Guitar Hero Aerosmith e Metallica ou o Rock Band Beatles.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

ANALISE: Final Fantasy Crystal Chronicles: Crystal Bearers (Wii)




 Cenas pré-renderizadas de um vídeo de sete segundos exibido na E3 2006 indicavam que a qualquer momento o Wii receberia a continuação do spin-off da franquia Final Fantasy – que nasceu em 2004 no GameCube, ano em que a Square Enix voltou a produzir jogos para os consoles da Nintendo. Diferente dos games tradicionais com a estrutura clássica de RPG, a série derivada CRYSTAL CHRONICLES sempre apostou na ação entre um ou quatro jogadores. Mas seus personagens, apesar de bem construídos; careciam de personalidade – algo que não agradou alguns fãs mais fanáticos. Aventura cooperativa, clima medieval, combates simplificados e personagens SD pareciam ser elementos de um conceito em potencial condizente com a carimbada imagem da Big N, apesar de seu enredo sem profundidade parecer obsoleto para os games de hoje.
Depois de quase 18 meses sem novidades sobre a tal continuação, quando revistas e sites especializados já davam seu desenvolvimento como cancelado; em Dezembro de 2008, um evento exclusivo da Nintendo no Japão foi encerrado com a surpreendente aparição do game no telão com o subtítulo THE CRYSTAL BEARERS. No vídeo, um carismático jovem de cabelos loiros rasgava o céu em queda livre armado de uma metralhadora atirando em criaturas aladas, e com habilidades telecinéticas manipulava qualquer objeto em empolgantes combates em tempo real. Seu nome é Layle e predestinado a ser um dos Crystal Bearers, ele é o protagonista desta aguardada aposta desenvolvida pela Game Designer´s Studio – equipe subsidiária da Square-Enix – lançada em 26 de dezembro de 2009 nos EUA.
No universo ocupado por quatro diferentes raças, os Clavats, Selkies, Lilties e Yukes, uma guerra travada entre as duas últimas raças pela ganância ao poder dos cristais mágicos acabou dizimando os Yukes. Enquanto as civilizações evoluíram tecnologicamente, as artes arcanas perderam força, assim sendo recriminadas pelo reinado dos Lilties – a raça dominante. Apenas os portadores dos cristais permaneceram com a possibilidade de utilizar algum tipo de magia, e Layle é um deles. Com um cristal alojado em seu rosto e tão cheio de si quanto a sua fama de herói , Layle enfrentará Amidatelion. Diz a lenda, que esta esguia com o rosto coberto por um capacete é a última Crystal Bearer da raça Yuke ainda viva. Apesar de pertencerem a raças arqui-inimigas, fica evidente que eles têm uma forte relação de Vida cármica. A apresentação da épica aventura cinematográfica produzida pelo diretor Akitoshi Kawazu vai na contramão das tradicionais cenas não-interativas em computação gráfica por demonstrar gráficos in-game. O vislumbre visual de FINAL FANTASY THE CRYSTAL BEARERS dá uma bela amostra do que os jogadores poderão apreciar durante as próximas horas de jogo.
Reconhecida por sempre ousar e trazer o inesperado aos jogadores, mais uma vez, a Square Enix elevou o nível de qualidade dos títulos produzidos por “third-parties” no Wii explorando as reais capacidades do console e as funcionalidades únicas do controle por sensor de movimentos. Mas ao contrário do que imaginamos, FINAL FANTASY THE CRYSTAL BEARERS é um épico game de ação em mundo aberto com sutis elementos de RPG MMO, no qual a interatividade do jogador determina o avanço de uma aventura diferente e inesquecível!
Substitua todos os feitiços, evocações celestiais e magias desproporcionais por uma só força com milhões de possibilidades! O poder de telecinese manipulada por Layle em controlar a lei da gravidade é o elemento-chave desta força, seja durante a exploração não-linear ou durante as batalhas num mundo de fantasia tão interativo que parece ter vida própria.

Interaja, movimente e manipule do jeito que quiser
Apesar de ser esquisita no início da aventura, a possibilidade de controlar a gravidade pelo “pointer” do Wii Remote dá ao protagonista a liberdade de manipular todos os tipos de objetos à distância, desviar projéteis, fazer com que cada um dos personagens flutue sobre sua cabeça e arremessá-los em qualquer direção provoca reações das mais inusitadas. Que tal reaproximar casais, provocar discórdia entre as pessoas, colocar ordem no celeiro, mover alavancas e pedras gigantescas, arremessar itens ou roubar cristais, ouros e mapas através desta força? A mecânica é simples e consiste em neutralizar o inimigo ao pressionar o botão B, erguê-lo e arremessá-lo fazendo movimentos similares com o Wii Remote – que por sua vez, funcionam com precisão. Prepare-se para presenciar mais de quatro diferentes reações ao interagir com o mesmo personagem. Se caso for atacado, aperte o botão A imediatamente para que Layle dê um mortal para trás voltando na mesma posição de ataque. Uma estocada para frente faz com que Layle dê rolamentos fundidos ao poder da telecinese. 
Já nas batalhas em tempo real, a jogabilidade funciona por um novo sistema de inteligência artificial dos inimigos, na qual seu poder de manipular, levitar e arremessar qualquer tipo de objeto com a lei da gravidade, não só altera o comportamento tornando-os mais inteligentes como também influencia em suas táticas e estratégias de ataque. Em vez de oferecer uma escalada gradual ao poder dos oponentes conforme seu herói evolui, o jogo apresenta ações e reações contextuais que atrelam a utilização dos poderes em determinados monstros. Quando um miasma aparece sobre o céu azul, o enorme vilarejo habitado por vaqueiros, plantações em abundância e animais mamíferos é substituído por devastação, caveiras e ogros bizarros. Vencendo a todas as criaturas dentro do tempo determinado, você terá que destruir o foco do miasma para adquirir um item especial. Dependendo da forma como o jogador interage com os objetos e inimigos, um resultado diferente acontece. Mas procurar por diferentes maneiras de utilizar tais elementos do cenário a seu favor se torna cansativo com o tempo.
Os jogadores descompromissados e menos experientes se sentirão perdidos e passarão batidos diante de tanta liberdade por conta de dois graves problemas primários: o mapa ineficaz por apenas oferecer uma visualização geral do ambiente sem detalhe algum e uma câmera inconsistente que obriga ao jogador ajustar o ângulo de visão a todo o momento através do direcional digital do Wii Remote. Em compensação, a colossal e primorosa batalha contra o primeiro chefe representado por Bahamut, o faz esquecer dos poucos problemas de estrutura que o game tem. Este momento ficará gravado para sempre na memória dos fãs de longa data da série.
O imenso universo de Crystal Bearers é um triângulo amoroso entre a fantasia a moda antiga, a evolução da tecnologia contemporânea e a ciência. É produção acima do padrão que transpira magia com um toque inocente do mundo Nintendo na essência. Se não é que trabalharam juntas, fica explícito que a equipe de desenvolvimento do título andou bebendo água da mesma fonte dos últimos clássicos da Big N: Super Mario Galaxy e The Legend of Zelda: Twilight Princess. Apesar de o enfoque ser adulto, o clima do jogo é agraciado por um tom mais ingênuo, cômico e descontraído. Uma jornalista aspirante a fotografa com duvidosas intenções chamada Belle e Keiss – um ninja mercenário do exército Lilty, e mais outros personagens que acompanham ou cruzam o caminho de Layle; além de bem modelados, demonstram tanto carisma e personalidade, que é impossível classificá-los como personagens secundários. Mas são os gráficos que merecem os maiores aplausos. O visual é soberbo, tanto técnica quanto artisticamente. O céu e as águas de FF: The Crystal Bearers são verdadeiros oceanos de tão azuis.
Como de costume, a impecável direção de arte beira a perfeição pincelada pelas mãos mágicas da Square Enix. A ambientação do jogo é um vasto paraíso em movimento à espera do imponente jovem heroico de cabelos dourados em expedição por florestas lamacentas, catedrais renascentistas, gigantescos vales paradisíacos, palácios imperiais, futuristas estações de trens estilizados e outros ambientes reconstruídos por minuciosos detalhes. E pasmem, não há loadings quando o jogador transita de um território para outro. Em vários momentos, você se pegará girando a câmera com o direcional digital afim de encontrar o melhor ângulo de visão para tirar fotos. As fotografias serão diretamente gravadas no cartão SD do seu Wii.
Indo do New Age à música Country ao pé do ouvido, além de a trilha sonora acompanhar a qualidade da exuberância visual, o repertório musical é tão eclético quanto às intervenções paralelas a exploração do protagonista dirigindo a aeronave em forma de navio, cavalgando sobre um memorável Chocoboo ao ser perseguido, conduzindo uma dama de honra à dança de valsa e até mesmo participando de uma partida de futebol futurista. É como se a variedade de todas as intervenções paralelas, também apelidadas de minigames representasse a profusão de todos os gêneros de jogos numa só aventura. De tão bem dubladas e sincronizadas com as expressões faciais, as vozes dão vida a personalidade de todos os personagens.
Para te ajudar a cruzar os longos caminhos entre um território e outro, os graciosos Chocobos estão a sua disposição para tal montaria. Apesar da ideia de liberdade em caminhar por ambientes abertos assustar os jogadores mais convencionais, a jornada de Final Fantasy the Crystal Bearers não é tão longa e desafiadora em comparação aos tradicionais jogos de ação e aventura. Já conhecidos em seus predecessores lançados para o GameCube e o canal WiiWare, os adoráveis bichinhos apelidados como Moogles estarão por toda parte para ajudá-lo através de pequenos diálogos, mapas e itens especiais . Um Moogle metido a carteiro estará sempre te seguindo com uma carta descrevendo para onde deve ir para cumprir certas missões.
Seu valor de produção inquestionável enriquecida pela beleza gráfica que poucos títulos do Wii podem concorrer, a trilha sonora que sustenta sua premissa bem-humorada e sua arriscada mecânica dos controles por sensor de movimentos; comprovam que este título pode superar as expectativas de uns enquanto causar divergências aos saudosistas que aguardavam por um novo RPG. Mais depois de quase três anos de produção e tantos adiamentos, por ter se tornado um dos games mais esperado do console, Final Fantasy the Crystal Bearers é um prato cheio para os jogadores sedentos por novos conceitos de jogo para um game de aventura sem se prender as tradições da Square Enix enraizada por RPG´s mais conservadores.      
   

ANÁLISE: DARKSIDER'S XBOX360 PS3



É isso aí pessoal, 2009 ficou para trás deixando para a história dos games grandes títulos para serem apreciados e jogados exaustivamente. Quem nos acompanha pode conferir nossas análises de jogos como Resident Evil 5, Muramasa, Dead Space: Extraction, Uncharted 2, Brutal Legend, Tekken 6, Dragon Age: Origins, Assassin’s Creed 2, New Super Mario Bros. Wii, Modern Warfare 2 e Silent Hill: Shattered Memories, entre vários outros títulos (só fuçar aí no site que você encontra).


Agora, como primeiras análises de 2010, tive a sorte de começar muito bem, colocando as mãos no games Bayonetta e agora Darksiders: Wrath of War, produzido pela Vigil Games (nota para os fãs de quadrinhos: a Vigil Games foi fundada por Joe Madureira, famoso desenhista de quadrinhos mais reconhecido pelo seu trabalho em X-Men), para PlayStation 3 e Xbox 360.
Nunca ouviu falar do jogo? Não se preocupe, garantimos que ele é bem "bacanudo", saca só uma pequena demonstração do que te aguarda: Darksiders é ambientado em um futuro próximo e mostra o fim do mundo, o Apocalipse (não o dos X-Men, o da Bíblia), a destruição da Terra e da humanidade pelos demônios e forças do mal. Curtiu não é? Então continue conosco nessa análise apocalípitica que promete fazer frente a jogos como God of War III e Bayonetta, outros aguardados títulos para 2010.
O começo do fim
No jogo você assume o papel do destruidor e violento War (Guerra), um dos quatro lendários Cavaleiros do Apocalipse. A introdução mostra uma metrópole sendo atingida por grandes meteoros. Demônios horrendos e criaturas estranhas surgem, cenas de batalhas sangrentas são levadas às ruas e logo o caos toma conta da nação. O Céu e o Inferno estão em guerra,e um terceiro grupo está participando, a Humanidade.
War é acusado, por um conselho de equilíbrio entre o bem e o mal, de ter começado um falso Apocalipse e condena o cavaleiro à morte. War chega a um acordo com o conselho, com o objetivo de descobrir quem está por trás disso e o acusou. Assim, War consegue uma liberdade condicional para sair em busca da verdade e terá que lutar contra anjos e demônios e encontrar os outros Cavaleiros do Apocalipse, infelizmente ele não conta com todos os seus poderes, que foram dreanados pelo conselho.
Sem poderes e em busca de vingança de quem o traiu, War possui um cavalo demoníaco  com cascos em chamas, chamado Ruína, e uma gigantesca espada para trucidar o que aparecer pela frente. O cavaleiro volta, 100 anos depois da grande batalha entre céu e inferno, e encontra uma Terra desvastada  e caótica onde há muito tempo os humanos se foram.

Personagens






War (Guerra): O protagonista do game. Ele é um dos quatro cavaleiros do Apocalipse e foi acusado de ter começado a batalha antes do seu tempo, como punição grande parte do seu poder foi retirado e ele deve andar na Terra desolada para sempre. Ele parte em uma jornada para descobrir quem está por trás disso e limpar o seu nome. War é um anti-herói que usa uma poderosa espada chamada "Chaoseater".

Ruin (Ruína): É o fiel companheiro de War, um cavalo demoníaco assustador nem um pouco amigável. Ele pode ser usado por War para andar no mundo aberto de Darksiders, não está disponível no começo do jogo.
The Destroyer: A besta, o capetão, o coisa ruim, o cão chupando manga que comanda o inferno e que controla as tropas demoníacas que invadiram a Terra. Está protegido em sua torre vigiada por quatro poderosos guardiões.
The Charred Council: Um grupo de mediadores entre o Céu e o Inferno, que culparam War pelo Apocalipse prematuro e o baniram, sem poderes, para a Terra.
Samael: Um anjo decaído e corrupto, que também rejeitou as regras do Inferno e foi condenado à prisão eterna. No game, War deve libertá-lo e fazer um pacto com ele.
Abaddon: É retratado como um anjo, liderando as forças do Céu contra o Inferno quando o Apocalipse começou, mas foi morto. Desde então os anjos guerreiros saíram do Céu e voam os céus do mundo destruído atacando demônios (e War) em busca de vingança.
The Watcher: É uma espécie de guia da guerra. O conselho não confia em War então eles instruiram The Watcher, um sarcástcio demônio para seguir e vigiar War durante sua jornada. Para alegria dos nerds e fãs de scifi, o personagem é dublado por Mark Hamill, o eterno Luke Skywalker de Star Wars, que recentemente dublou o Coringa em Batman: Arkham Asylum.
Death (Morte): A Morte é outro dos cavaleiros do Apocalipe. Ele (ou ela?) empunha uma foice chamada "The Harvester", usa um manto negro e possui um corpo esquelético. Ele também é conhecido como "The Grim Reaper" e seu paradeiro é desconhecido.
Strife: outro dos caveleiros do Apocalipse, que substituiu o tradicional Conquista. Sua técnica usa duas grandes pistolas. Seu paradeiro é desconhecido.
Fury: o quarto cavaleiro, ou melhor, amazona do Apocalipse, substituindo a Fome. Ela usa como arma um chicote de fogo. Seu paradeiro também é desconhecido.
Silitha: Uma terrível aranha-demônio que tece sua teia em uma parte da cidade destruída.
Tiamat: Um demônio gigante que lembra um dragão-morcego e permanece em uma área conhecida como Twilight Cathedral. Tiamat é uma deusa do caos, da raiva e do mar na mitologia babilônica, um povo que escravizou os antigos hebreus que escreveram a Bíblia. O termo hebraico para o grande dilúvio descrito no Antigo Testamento vem da palavra Tiamat. War deve lutar contra ela como um dos chefes do game.
The Jailer: É um monstro gigantesco composto por vários corpos diferentes e atua como um dos chefes.
The Griever: É um demônio feminino que habita o sistema de metrô destruído da cidade. Seus "bichinhos de estimação", enxames de gafanhotos demoníacos, também fizeram dos metrôs o seu covil.

Ulthane: é um dos "antigos", como War e o Conselho, mais velho que o Céu e o Inferno, um grande artesão de armas lendárias e armaduras.

Uriel: Um Arcanjo que atualmente está conduzindo o resto das forças do Céu na Terra destruída.

Vulgrim: Um demônio conivente que inescrupulosamente fornece à War vários upgrades, em troca de almas que War coleta durante suas batalhas.





O Inferno comando o caos na Terra

A mecânica do game é bem simples e típica dos jogos do gênero, como por exemplo Brutal Legend. O jogo tem visão em terceira pessoa em um mundo aberto com diversas áreas para explorar, itens para colecionar, upgrades e vários monstrengos  e criaturas pelo caminho. A jogabilidade consiste principalmente em ter um bom senso de direção, pegar e arremessar ou empurrar objetos dos cenários, escalar demônios gigantes (até voar neles no melhor estilo Panzer Dragoon) e cortar, devastar, trucidar as cabeças dos monstros que apareçam em sua frente.
Além da ação desenfreada há vários puzzles pelo caminho e trechos que precisarão ser abertos de maneiras específicas. Nada muito desafiador ou complicado, mas que adiciona um elemento de estratégia ao game. A medida em que você for avançando no game, irá ganhar algumas habilidades especiais, como as asas Shadowflight para planar, a  Abyssal Chain, uma espécie de chicote, Chronospheres que permite War parar o tempo e os Voidwalker, que permite War a abrir, fechar e passar por portais – que será muito usada nos labirintos mais difíceis. Os cenários estão muito bem feitos, com várias ruínas, cidades devastadas e fortalezas recheadas de armadilhas, plataformas,  salas escondidas, elevadores, pisos falsos entre outras coisas.
O sistema de combate é um dos pontos fortes de Darksiders e há várias maneiras de retalhar os bichos, com uma gama impressionante de ataques, seja com a sua espada bastarda, com armas secundárias ou ainda ataques combos que serão destravados ou comprados na sinistra loja de horrores do demônio Vulgrim. Você também pode ganhar ataques Wrath, como espetos do chão e facas giratórias e ainda equipar modificadores  e upgrades em suas armas principais. Além disso você pode usar armas de projéteis, como um canhão "angelical" e um lançador de granadas demoníaco.

E nas lutas você ainda pode optar por um finish move ultraviolento, para acabar de vez com o inimigo, em um espetáculo visual. Essas finalizações são sangrentas e sensacionais, como arrancar as asas de um anjo para depois empala-lo com sua gigantesca espada – realmente é muito gratificante. Esmague os crânios de demônios com as mãos, arranque as tripas fora, corte cabeças, seja mau e impiedoso e ensine a esses demônios uma lição que nunca irão esquecer. No entanto, nenhuma cena é realmente muito forte, pois o jogo tem um visual de desenho, que lembra muito histórias em quadrinhos, afinal, Joe Madureira foi o diretor criativo do game.
Isso nos leva aos gráficos e visuais do game. O jogo todo é bastante colorido e animado, e certamente os fãs do trabalho de Joe Madureira nos quadrinhos, irá reconhecer o seu estilo no game. Toda a estética, visual e design são envolventes, e Madureira e sua equipe estão de parabéns.


O design do protagonista está muito bem detalhado, com um boa movimentação, combos exóticos e finalizações que por vezes podem até parecer uma coreografia de dança. Além dele todos os demônios e anjos estão muito bem caracterizados e ficam muito bem na tela, especialmente os chefes de fases. Para completar, temos cenários com boas texturas e arquiteturas, a medida em que você anda pelo cenário, os seus olhos anseiam para ver o que virá a seguir. Além disso  o game ainda apresenta várias cutscenes que ajudam no desenrolar da narrativa e deixam o jogo ainda mais envolvente.
A trilha sonora é bem bacana, mas o destaque mesmo fica para o show de dublagens, que está numa qualidade impecável. A voz de War é a típica voz do herói "sou poderoso", mas é bem articulada e exexutada. Já as vozes dos anjos e demônios, são todas bem feitas, inspiradas e com emoção, que combinam com os seus respectivos personagens. Mark "Luke Skywalker" Hamill fez outro excelente trabalho de dublagem com o seu personagem The Watcher (sempre que eu vejo ele, me lembro do Demônio das Sombras do desenho Caverna do Dragão), com uma voz rouca e travessa.

Conclusão: Darksiders: Wrath of War é uma excelente opção para quem quer começar o ano de 2010 jogando bem. Não é um game que prima pela sua originalidade, possui elementos de vários outros jogos que já estão no mercado, mas que são bem executados. Possui uma história épica muito legal sobre o fim do mundo e batalhas entre anjos e demônios que certamente vai prender a sua atenção na tela. Possui um design e arte refinados, assinado por Joe Madureira, desenhista renomado dos X-Men. Um sistema de combate fluído e um vasto cenário a ser explorado garantem a Darksiders garantem sua diversão por horas e horas e um lugarzinho na sua prateleira de jogos favoritos.